fbpx

Catarina Raminhos tira recordação do baú: “Eu estava doida com tudo aquilo”

"Enquanto escrevo isto volto a sentir as borboletas todas na barriga."

Ana Ramos
3 min leitura
Instagram

Catarina Raminhos foi ao baú das recordações, este fim de semana, e lembrou a “primeira grande aventura” que viveu.

“Vou contar-vos a história da primeira grande aventura que vivi. Corria o ano de 1998, a Expo tinha acabado, as aulas de Jornalismo tinham começado. Turma nova, escola nova e apenas uma amiga que vinha ‘de trás’, a minha melhor amiga da preparatória e da secundária, Sónia Domingos”, começou por escrever.

“Ia no autocarro para a faculdade, de fones nos ouvidos, e o locutor fala num passatempo para ir a Madrid ver os R.E.M., que tinham acabado de lançar o álbum ‘Up’. Achei que ele estava a falar para mim. Só tinha de responder a três perguntas (cujas respostas poderia ter dado logo ali) e criar uma frase com as iniciais da banda”, recordou Catarina Raminhos.

“Pensei: vou concorrer com duas frases e vou com a Sónia a Madrid. Assim fiz. Acho que estive em ânsias durante uns dias – entretanto, fiz 18 anos e um amigo ofereceu-me o álbum novo, que escutei de forma compulsiva enquanto esperava ouvir o meu nome e o da Sónia entre os vencedores do passatempo (eu que não sou de criar expectativas, tinha a certeza de que íamos ganhar). E assim foi”, relatou Catarina Raminhos.

“Não sei com que antecedência mas ficámos a saber que no dia 3 de novembro tínhamos de estar à porta da Rádio Comercial à meia-noite para partirmos, de camioneta, para Madrid. Ninguém pregou olho, a viagem foi feita a cantar, a partilhar curiosidades sobre a banda – eu estava doida com tudo aquilo! Chegámos a Madrid de manhã, visitámos a cidade e depois de almoço partimos para El Álamo, onde era gravado o programa ‘Séptimo de Caballería’, apresentado por Miguel Bosé (nos mesmos estúdios de ‘O Jogo do Ganso’)”, contou ainda Catarina Raminhos.

Catarina Raminhos referiu que, quando chegou, percebeu que eram “poucos a assistir à gravação, que incluía um mini-concerto”: “Foi só incrível estar ali tão perto da banda! E o melhor ainda estava para chegar”.

“No final, pediram aos fãs portugueses que ficassem ali na bancada. Não entendemos logo a razão até que vieram buscar-nos para um ‘meet and greet’ com a banda. Como assim?! A banda deu autógrafos, tirou fotos connosco, lembro-me de falarmos calmamente sobre fado com o Michael Stipe! Foi insano”, sublinhou Catarina Raminhos.

“E esta memória é tão vívida que enquanto escrevo isto volto a sentir as borboletas todas na barriga! Foi um dia único! Faz hoje 25 anos. Parece que foi ontem. Parece que foi noutra vida”, rematou Catarina Raminhos.

Relacionado: