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Catarina Raminhos: “É dos episódios mais importantes que já gravámos no ‘Amãezónia’”

"Há muitos (muitos!) médicos objetores de consciência e a maior parte dos locais indicados mandam as mulheres para outros locais."

Ana Ramos
2 min leitura
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Catarina Raminhos revelou, esta segunda-feira, nas redes sociais, um episódio marcante do podcast em que participa.

“É dos episódios mais importantes que já gravámos no ‘Amãezónia’. Esta mulher bonita que está na foto junto de nós chama-se Sara Palma, é enfermeira, professora universitária e defensora dos direitos das mulheres”, começou por dizer.

“Teve uma coragem do caraças em vir conversar connosco sobre interrupção voluntária da gravidez, partilhando aquilo que vai vendo acontecer diariamente – e não é bom. Há muitas mulheres que não conseguem fazer um aborto no Serviço Nacional de Saúde, apesar de ser um direito que está consagrado na lei”, afirmou Catarina Raminhos.

“Há muitos (muitos!) médicos objetores de consciência e a maior parte dos locais indicados mandam as mulheres para outros locais e estas, vendo-se a chegar ao final do tempo legal para interromperem a sua gravidez são obrigadas a recorrer ao privado (quem consegue pagar), a sair do país para o fazer (quem consegue pagar, mais numa vez) ou a fazer de forma clandestina, com todos os riscos daí resultantes – sim, em 2023 ainda há mulheres a fazerem abortos de forma clandestina e a culpa não é delas”, descreveu Catarina Raminhos.

“Obrigada, Sara, pelo trabalho que tem feito e pela coragem. Ensinou-nos muito com a sua vinda ao podcast”, rematou Catarina Raminhos.