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Caso Vitó: “Acho que há, infelizmente, juízes que gostam de ser enganados”

“Espero bem que este senhor tome juízo, que possa efetivamente acompanhar o crescimento dos filhos com outro tipo de conduta".

Ana Ramos
3 min leitura
CMTV/Instagram

Esta sexta-feira, foi feita a leitura da sentença de Vítor Soares, que foi condenado a três anos de prisão. Rogério Jóia, comentador da CMTV, acredita que há “juízes que gostam de ser enganados”.

“Efetivamente, o tribunal deu mais uma oportunidade ao senhor Vítor Soares, mas eu tenho que fazer aqui um comentário porque não consigo dizer algo que não pense: Eu acho que há, infelizmente, juízes que gostam de ser enganados. A verdade é esta”, disse o comentador.

“Viu-se, ao longo deste processo, que se tentou, através da prova testemunhal, desresponsabilizar a conduta deste senhor. E a verdade verdade é que algumas pessoas iam dizer que as transferências de dinheiro eram devidas a dívidas que tinham para com este senhor, outras pessoas iam dizer que a droga também era delas. Portanto, houve aqui, claramente, uma conduta por parte das testemunhas no sentido de desresponsabilizar este senhor”, acredita Rogério Jóia.

“Há juízes que, por vezes, gostam de ser enganados e eu penso que este coletivo gostou de ser enganado e, então, deu mais uma hipótese a este senhor. Vamos ver se, daqui a algum tempo, não estamos novamente numa outra situação parecida com este senhor”, continuou Rogério Jóia.

“Espero bem que este senhor tome juízo, que possa efetivamente acompanhar o crescimento dos filhos com outro tipo de conduta. É isto que eu espero porque nenhum de nós gosta de ver alguém a ser preso, mas também nenhum de nós gosta de ver coletivos de juízes a gostarem de ser enganados”, acrescentou Rogério Jóia.

“Ninguém nos garante que quem ficou com penas suspensas não vai ter com o Vítor Soares, portanto, isto, por vezes, é tudo uma brincadeira. Infelizmente, é como eu digo, há juízes que gostam de ser enganados, fazendo de conta que não gostam”, comentou Rogério Jóia.

O comentador acredita que “não foi feita justiça” e que o processo “não acabou hoje”: “Não acredito que o Ministério Público fique contente com esta desqualificação jurídica a que assistimos, ou seja, do tráfico simples, para o tráfico de menor gravidade”.

Veja mais aqui sobre a condenação de Vítor Soares.