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Caso de violação durante reality show pode dar cadeia

A. Oliveira
2 min leitura
Telecinco

Foi um dos casos mais polémicos do ‘Gran Hermano’ em Espanha (o programa homólogo de ‘Big Brother’) e pode levar à condenação do ex-concorrente José María López.

A 4 de novembro de 2017, durante o programa da Telecinco, o concorrente José María López, foi expulso por ter abusado sexualmente de outra concorrente, Carlota Prado

Agora, dois anos depois, a juíza terminou com o processo de instrução e sublinhou que acredita haver indícios de abuso sexual, dado que a concorrente estava visivelmente alcoolizada, sem se mexer, de olhos fechados, e que José María se deitou junto da concorrente. Aliás, no vídeo cedido pelo canal espanhol é possível ver os movimentos que José fazia por baixo dos lençóis e que, segundo a juíza, aparentemente podiam consistir em penetrações.

A juíza concedeu à Telecinco e a Carlota Prado um prazo para que possam avançar com a acusação de abuso sexual, o que poderá corresponder a uma pena entre um a três anos de prisão efetiva.

No entanto, o ex-concorrente garante estar inocente. O advogado de defesa diz, ao jornal El Confidencial, que José María “esteve toda a noite a cuidar de Carlota, que estava alcoolizada”, insinuando que, o alegado crime sexual, aconteceu com a conivência da produção, uma vez que não interromperam a alegada violação.

“O programa tem uma vigilância 24 horas e há uma pessoa que está a ver tudo ao minuto e que apenas interrompe para pedir a José María que dê água a Carlota. Essa pessoa sabe o que se está a passar. Se pensassem que estava a acontecer um crime, teriam aberto a porta e tiravam a pessoa em causa de dentro da casa. Não se espera 17 horas para denunciar”, alega o advogado.

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