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Carrilho desmente em tribunal nova acusação de Bárbara Guimarães

Duarte Costa
2 min leitura
© José Ferreira / DivulgaçãoSIC

Manuel Maria Carrilho, ex-marido de Bárbara Guimarães, foi ouvido na tarde desta quarta-feira no Tribunal da Comarca de Lisboa, depois de o Ministério Público ter recorrido da sentença que há um ano o absolveu do crime de violência doméstica e de 22 crimes de difamação. Um novo dado foi determinante para a reabertura do julgamento.

Na base da decisão para a reabertura do julgamento está o facto de Bárbara ter garantido que Carrilho a ameaçou, em frente aos filhos, de que a iria atirar pelas escadas do sótão da casa na qual o ex-casal morava antes de se consumar a separação e que, depois, iriam todos ao funeral da apresentadora. Antes de ser ilibado numa primeira instância, há um ano, a defesa de Bárbara ainda apresentou essa tese, mas a juíza Joana Ferrer considerou que esta tinha sido entregue para apreciação numa fase muito tardia.

Ciente do teor da acusação que determinou novo julgamento, a defesa de Manuel Maria Carrilho preparou provas de que, na data em causa, 14 de setembro de 2013, o ex-casal não estava em Lisboa, onde teria ocorrido o facto apontado por Bárbara Guimarães, mas em Viseu, cidade para a qual se tinham deslocado para participarem num casamento. A versão foi corroborada pelo irmão do arguido, António Maria Carrilho, e pelo sobrinho, Bernardo Manuel Carrilho.

Ausente da primeira sessão do julgamento, a apresentadora da SIC fez-se representar pelo advogado José António Pereira da Silva, que aceitou as provas expostas pelo ex-marido de Bárbara, mas criticou o facto de Carrilho ter exposto os filhos ao mediatismo. Recorde-se que o antigo ministro da Cultura colocou o filho, de 15 anos, em direto ao telefone durante um programa da TVI que abordava o assunto.

As alegações finais estão agendadas para o próximo dia 22 de fevereiro, enquanto a leitura da sentença será a 8 de março.