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Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco vão lançar disco que junta gerações: “Estamos muito, muito, muito contentes”

“Juntámo-nos para escrever e compor estas canções vestindo a pele de quem tinha como objetivo de vida ser livre."

Ana Ramos
3 min leitura
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Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco revelaram, este domingo, através das redes sociais, que vão lançar um disco, dia 25 de abril, que junta vozes de várias gerações e que celebra a Revolução dos Cravos.

“A ‘Madrugada que eu Esperava’ é um disco que celebra Abril com as vozes que viveram e cantaram a revolução e as vozes de hoje”, lê-se na publicação partilhada pelas artistas, que estão em cena com a peça “A Madrugada que eu Esperava”.

“Juntámo-nos para escrever e compor estas canções vestindo a pele de quem tinha como objetivo de vida ser livre. Fomos confrontadas com coisas que não sabíamos, mas mais importante que isso – fomos relembradas daquilo que sabemos. Enquanto houver memória, há luta. Enquanto houver música, a luta é contada, cantada, documentada e eterna. Abril é um compromisso”, sublinha ainda a publicação de Bárbara Tinoco e de Carolina Deslandes.

“Estamos muito, muito, muito contentes por conseguirmos juntar tantas gerações diferentes e tantas pessoas que foram importantes para a História e para a Cultura do nosso país”, comentou Carolina Deslandes nas stories do Instagram.

Para Carolina Deslandes, o processo de construção desta peça que está em cena tem sido “uma missão difícil e destacou: “Aprender um ofício completamente novo e a dedicarmo-nos dia e noite a este projeto”.

“Quisemos também assinalar com um disco, porque estas canções são muito especiais para nós. São canções que foram feitas com todo o nosso coração e com toda a dedicação que demos a este projeto. (…) Estamos absolutamente dedicadas a este projeto e quisemos assinalar isso com um disco com convidados de excelência”, acrescentou Carolina Deslandes.

“É muito gratificante tu conseguires aliar a tua profissão de compositora e de intérprete a causas que te dizem tanto e saberes que estás a deixar uma pegada não só artística, mas também cívica e política e que este exercício democrático e bonito de podermos dizer aquilo que pensamos e podermos defender as nossas ideologias deixa-nos muito felizes e orgulhosas”, comentou Carolina Deslandes.

Carolina Deslandes aproveitou ainda para partilhar uma reflexão: “Quanto mais nós mostramos que nos importamos com a Cultura e com os artistas e com aquilo que está a acontecer, mais o mundo, mais o país é obrigado a perceber que a Cultura é uma parte fundamental para a nossa existência e para não só nos fazer pensar sobre aquilo que não está automaticamente à vista, para nos fazer pensar mais a fundo, mas também para nos dar alguma cosia de abstrato e de bonito e de poético à nossa existência. Acho eu e é isso que nós tentámos fazer”.