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Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco protagonizam um hino à liberdade

O musical que celebra e honra o 25 de Abril une Carolina Deslandes e a melhor amiga.

A Televisão
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Jovens, talentosas, criativas, populares e de convicções fortes, Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes uniram-se para celebrar o 25 de Abril, e fazem-no, num misto de garra e sensibilidade, através do musical “A Madrugada que Eu Esperava“, em cena até 28 de abril no Teatro Maria Matos, em Lisboa.

Queremos muito que as pessoas venham ver o nosso espectáculo, trabalhámos muito para ele. Temos uma equipa inacreditável que nos ajudou a tornar um sonho realidade, porque isto era um sonho que nós tínhamos e que construímos em conjunto“, revelou a estreante, no que à representação diz respeito, Bárbara Tinoco, sem esconder o nervosismo sentido na primeira apresentação e admitindo: “Escolhemos os melhores dos melhores para, se nós fôssemos péssimas, eles salvarem o espectáculo“.

A colega e amiga Carolina Deslandes não esconde a alegria por esta produção estar finalmente em cena. “A parte dos nervos e da tensão é também das nossas personagens, principalmente da Olívia, que está sempre tensa. Nós não sabemos o que é viver em ditadura e foi algo que tivemos de passar para o nosso corpo, que é estar constantemente com medo, a olhar por cima do ombro“, explicou a artista, sublinhando a importância de passar a palavra sobre o que se viveu antes do 25 de Abril: “Não só para a malta mais jovem mas também para as pessoas da nossa idade e para as mais velhas. Para toda a gente que está desatenta ou desesperada. É importante lembrar. Se houve tanta gente a sacrificar-se para nos dar a liberdade que temos hoje, a possibilidade de sermos quem somos, de fazermos espectáculos, de fazermos canções a dizermos o que queremos, acho que isso não deve ser esquecido e deve ser honrado, e é isso que nós estamos aqui a fazer“.

Foi junto dos familiares, principalmente dos avós, que foram beber daquilo que era viver em ditadura, e as histórias que ouviram serviram de inspiração para partes da peça que agora protagonizam. “As pessoas mais novas que vierem ver este espectáculo vão ouvir, porque o texto está mesmo muito bem escrito, no sentido que mostra exatamente o que é não ter liberdade, mas sem ser palestra, sem ser chato. E haver nem que seja só uma pessoa mais nova que o veja e fique com perguntas na cabeça, e que tenha interesse nos acontecimentos políticos do País, já é uma missão bem cumprida. E a outra missão é celebrar o 25 de Abril e honrar as pessoas que o fizeram”, partilhou Bárbara à revista TvMais.

“Estrear antes das eleições [legislativas, que acontecem a 10 de março] não foi estratégia, mas ainda bem que está a acontecer, porque se a sala se mantiver cheia e se nós conseguirmos influenciar as pessoas positivamente, fico muito contente, e a Bárbara também”, adiantou Carolina.

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