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Carolina Deslandes desabafa: “Que ninguĂ©m nos trate abaixo do que merecemos…”

Sara Almeida
3 min leitura
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Carolina Deslandes fez uma reflexĂŁo sobre o amor.

No sábado passado, dia 1 de janeiro, Carolina Deslandes partilhou com os seguidores um texto sobre o amor-prĂłprio e mostrou que cada pessoa Ă© “inteira”.

“Cresci a vida inteira a ouvir que toda a gente tem uma “cara-metade”, como se sozinhos fĂ´ssemos um projeto que sĂł se realiza atĂ© meio. E como se essa outra cara tivesse de ser responsável pela nossa realização, pela nossa plenitude, pela nossa felicidade. E entĂŁo cuidamos de nĂłs e sabemos de nĂłs pela metade, porque o amor tratará do resto”, começou por escrever na legenda da imagem.

A artista considera que hoje em dia ninguĂ©m ensina a “cultivar o que está dentro”, apenas dizem que alguĂ©m vai “regar” o potencial de cada um. “O que nĂłs merecemos Ă© ocupar o palco da nossa vida. E ouvirmos que somos capazes de fazĂŞ-lo. E tudo e todos os que se juntam, acrescentam. E que seja quem for que amamos vai ver as nossas flores, vamos ver as deles e criar coisas novas juntos. Mas Ă© sempre uma soma ao todo. NĂŁo Ă© a metade que falta”, explicou.

“Quando nos separamos ou terminamos um amor, nĂŁo ficamos sem metade. Ficamos em reconstrução, porque quem passa por nĂłs deixa e leva coisas. Este Ă© o ano em que sei que basto. Eu nĂŁo basto, eu transbordo. Acolho e cuido de todas as somas que a vida traz, e para isso Ă© preciso gostarmos muito de nĂłs primeiro”, acrescentou.

No fim, Carolina Deslandes reforçou a ideia de que as pessoas nĂŁo sĂŁo um “projeto” Ă  espera da cara-metade para haver uma “conclusĂŁo”. “E Ă© tambĂ©m ter ferramentas e astĂşcia, Ă© nĂŁo permitir que ninguĂ©m nos trate abaixo do que merecemos, Ă© saber reconhecer padrões tĂłxicos e evitá-los, e saber encaminhar as pessoas Ă  porta de saĂ­da da vida sem que isso seja egoĂ­smo”, refletiu.

“Quando tratamos de nĂłs, nĂŁo forçamos vestir roupa que nĂŁo nos serve. Nem amor. Nem m*rda nenhuma. Tratem de vocĂŞs. Cuidem de vocĂŞs. A histĂłria começa sempre em nĂłs”, aconselhou.

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