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Carmen Santos sobre a infância: “A educação que os meus pais exigiam era mais severa”

Carmen Santos profissionalizou-se como atriz em 1975.

Ana Ramos
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Carmen Santos foi uma as convidadas do programa de Manuel Luís Goucha, na tarde desta terça-feira, e falou sobre as recordações da infância.

A atriz que integra o elenco da novela da TVI “Para Sempre” lembrou a infância ligada ao campo, que era “muito agradável, porque era muito livre”. Até aos cinco anos, viveu “no meio de burros, galinhas e porcos”.

No entanto, a educação que os pais exigiam era “mais severa, mais regulada, menos afetiva, de certo modo”. “Provavelmente, era afetiva do lado deles, mas era um bocado seca”, continuou.

A atriz saiu de casa aos 23 anos, quando se casou, mas confessou que teve “vontade de sair de casa várias vezes antes disso”, devido a um conflito de gerações “muito complicado” com os pais.

Carmen Santos esteve casada 25 anos, relação da qual nasceu o filho João, que tem agora 50 anos. Para si, a maternidade foi algo “maravilhoso” e fez desaparecer alguns receios que a atriz tinha.

Aos 17 anos, Carmen Santos começou a trabalhar na rádio da universidade, onde lia poesia e onde começou algo que a levou até ao teatro. Cerca de um ano depois, convidaram-na a interpretar um papel na peça “Eh! Lá Fora!”, de Willliam Saroyan, no Cénico de Direito, sob a direção de Fernando Gusmão.

“Aí, sim, comecei a achar que não era má ideia. A televisão surge também na altura da faculdade porque algumas das pessoas que faziam rádio na Emissora Nacional trabalhavam já em televisão”, contou, referindo que fez teatro amador e radiofónico e também alguma televisão.

Em 1975, Carmen Santos decidiu profissionalizar-se como atriz e ingressou, depois, nos Bonecreiros (na Casa da Cultura da Zona Oriental de Lisboa, em Moscavide), onde interpretou quatro peças.

“Na minha vida, nunca houve nada muito pré-fabricado. Fui gostando e foi-se colando”, disse.

Veja aqui parte da entrevista.

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