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Carlos Costa desabafa: “Quanto mais vejo e oiço, mais quero desaparecer”

Vanessa Jesus
3 min leitura

Carlos Costa mostrou-se revoltado nas redes sociais com o estado mundo. O artista falou sobre os últimos acontecimentos e confessou que lhe dá vontade de desaparecer. 

“Não quero parecer revoltado com o mundo. Tenho, inclusive, encontrado alguma paz interior no meio da maior dor que senti nos últimos tempos. Mas, cada vez mais, tudo me parece uma palhaçada“, começou por escrever nos Instastories, enumerando de seguida algumas notícias que o têm deixado com os ‘nervos em franja’.

“Explosões magalómanas no Líbano. Reis eméritos que fogem à justiça, depois de roubarem o dinheiro dos contribuintes (não nos esqueçamos que Espanha é União Europeia. A União Europeia somos nós). Aplicações de ‘Control Covid’, onde cedemos os nossos dados pessoais. […] Músicos que se aproveitam desta crise, para tentarem chegar a cargos de poder político […]”, acrescenta.

Quanto mais vejo e oiço, mais quero desaparecer (…) O mundo está uma vergonha! Tenham vergonha, caramba! Comecem a dar valor à bondade, aos gestos, à simplicidade. Haja amor. Chega. Estamos a morrer, aos poucos“, continuou, recordando de seguida a morte do pai.

Este Covid mais parece uma anedota. Perdi o meu pai, que esperava uma consulta, num hospital privado! Privado e pago a peso de ouro! Não há consultas! Não conheço ninguém com Covid. Morreu com pequenos alertas de possível instabilidade cardíaca, à espera de serviço médico pago! (…) O número de óbitos mundial destes meses é insólito. Nem 2% se deve a este vírus que nos priva de viver! Estão a tirar-nos as vidas”, referiu.

“[…] E não ficarei calado, quando tiver de falar. Embora saiba que esse não é o meu papel e que me foi roubada a possibilidade de trabalhar. De cantar. De representar. De dançar. De entreter, com um sorriso no rosto. De fazer o que mais amo. Vivo, desde os 15 anos, rodeado de pessoas que só me querem sugar. Extorquir. Fazer pouco da minha ‘maneira’ de ser e atirar-me para um canto, como um palhaço de camarim”, rematou.

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