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Carlos Castro foi assassinado há 10 anos. Saiba como está Renato Seabra

A Televisão
3 min leitura
Créditos: Carlos Botelho

A 7 de janeiro de 2011, o cronista Carlos Castro é encontrado morto, sem roupa e com marcas de ter sido agredido na cabeça e sexualmente mutilado no quarto onde estava hospedado com o então namorado, Renato Seabra, em Nova Iorque. Hoje faz 10 anos que o crime bárbaro aconteceu.

Renato Seabra, na altura com 21 anos, confessou o assassinato de Carlos Castro e foi julgado nos Estados Unidos da América. Apesar de a sua defesa ter alegado perturbações psicológicas, a justiça condenou-a a uma pena mínima de 25 anos. Passados 10 anos sobre o crime que chocou Portugal, a vida do ex-modelo transformou-se num verdadeiro inferno.

Está a cumprir a pena numa prisão de alta segurança em Dannemora e é lá que ficará até, pelo menos, 2036, altura em que a sua pena será reavaliada. Depois Renato Seabra poderá ou não, ter direito a liberdade condicional, se os juizes assim decidirem. A família mantém a esperança de voltar a ver Renato Seabra em Portugal, mas poderá ficar o resto da sua vida atrás das grades.

Renato Seabra Carlos Castro

Clinton Correctional Facility, a prisão onde está detido Renato Seabra, fica perto da fronteira com o Canadá. Durante o inverno, as temperaturas negativas facilmente atingem-se e no estabelecimento prisional os dias de inverno são muito difíceis. Os reclusos queixam-se que o frio faz doer os ossos. Um familiar de um prisioneiro revelou à revista TV Mais, que os detidos sofrem todos os anos por causa das condições atmosféricas.

Aquela é a prisão punitiva no verdadeiro sentido da palavra. Não lhes basta estarem presos e ainda sofrem horrores enquanto pagam pelos crimes que cometeram. É muito injusto”, disse. Em 2020, a pandemia da Covid-19, piorou ainda mais a situação, pelo facto dos reclusos estiveram grande parte do ano privados de receber visitas.  “Contam-se pelos dedos das mãos o número de vezes que a prisão autorizou os presos a estarem com os seus. Nem no Dia de Ação de Graças, nem nada”, contou.

Renato Seabra Carlos Castro 2

Sónia Antão, amiga de Carlos Castro, recordou o cronista à referida publicação: “O Carlos Castro era como se fosse da minha família. Parece que não passaram dez anos, que foi anteontem. A dor é eterna e incalculável. Passe o tempo que passar… Tenho um dossiê com tudo o que se escreveu que, até hoje, nunca consegui ler. Só quis saber a verdade pela boca de duas das irmãs do Carlos Castro, a Alice e a Fernanda, de quem continuo amiga”, revela, e acrescenta: “Ele era um protetor, sempre foi. Até hoje faz-me muita falta”.

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