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Bruno Nogueira critica Neto de Moura: “Também me sinto ofendido com os acórdãos”

A. Oliveira
3 min leitura

Bruno Nogueira faz parte da lista de pessoas que serão processadas pelo juíz Neto de Moura, tal como o argumentista João Quadros, na sequência da rúbrica Tubo de Ensaio na TSF, onde os acórdãos do juíz foram severamente criticados.

Logo após a manchete do Expresso, Bruno Nogueira recorreu às redes sociais prometendo uma resposta à altura na manhã desta segunda-feira.

Desta forma, e cumprindo o prometido, Bruno Nogueira dedicou o tempo da sua rúbrica para responder a Neto de Moura. O humorista começou por declarar que “Há anos que eu ando a tentar construir uma carreira que me leve a ser processado por pessoas com valores morais apurados (…), e acabo processado pelo juiz Neto de Moura. Merecíamos melhor”.

Bruno Nogueira acrescenta que o juíz está no direito de se sentir ofendido, reforçando que “Se o senhor não se sentisse ofendido, provavelmente eu não estava a fazer bem o meu trabalho”. O humorista acrescentou ainda que “também me sinto ofendido com o que o senhor escreve nos seus acórdãos”.

Recorrendo à ironia já habitual, Bruno Nogueira afirmou que “um homem forte de toga sente-se magoadinho por palavras ditas num Tubo de Ensaio, como se isso pudesse causar mais trauma num ser humano que uma mulher atingida várias vezes pelo marido e ex-amante com um pau com pregos”, numa referência clara a dois dos acórdãos polémicos de Neto de Moura.

Já sobre o recurso à bíblia na redação dos acordos, Bruno Nogueira garantiu que “Eu também posso dizer que um juiz que trai o Código Civil e usa o preconceito da Bíblia e até leis de 1886 não tem qualquer probidade moral nem para ser juiz, quanto mais para dar lições de moral seja a quem for”.

“Caso nos encontremos em tribunal, espero que seja perante um juiz que honre a sua profissão e não perante alguém como o senhor, que descobriu o fogo há quinze dias.E posso garantir-lhe que não irei levar um pau com pregos para o agredir mesmo sabendo que isso me podia valer a absolvição”, rematou o humorista.

Oiça aqui a rúbrica: