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Bruno de Carvalho teme que o termo “terrorismo” nunca mais o liberte

Duarte Costa
2 min leitura
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Ilibado no caso do ataque à Academia de Alcochete, Bruno de Carvalho que recuperar a dignidade perdida ao longo dos últimos dois anos. Lamenta ter passado de presidente do Sporting CP a “terrorista” e tem o sonho de voltar a ser integrado na lista de sócios do clube verde e branco.

Em entrevista a Cristina Ferreira no ‘Programa da Cristina’ desta sexta-feira, na SIC, Bruno de Carvalho confessou que sentiu medo em relação a qual é que seria a sentença.

“Uma coisa que aconteceu e que eu acho que é bom as pessoas perceberem que aconteceu é que nunca fui ouvido na investigação. O que é logo um mau pressuposto. À data, eu era presidente do Sporting e, no mínimo, como presidente do Sporting, eu devia ter sido ouvido por um facto que aconteceu contra a instituição Sporting”, sublinhou.

“Acabei por nunca ser ouvido na qualidade de nada (…) Passaram-me de presidente a terrorista. Eu nunca tinha visto no nosso país”, lamentou ainda o antigo dirigente do clube de Alvalade.

Terrorismo, termo que, no seu entender, dificilmente deixará de estar associado à sua pessoa. “Qualquer pessoa que em algum momento da sua vida é suspeita de terrorismo, seja esse terrorismo de que forma for, nunca mais sai das listas informais, independentemente dos resultados dos tribunais”, lamentou. “Posso estar muito bem com a minha família e começar a ser incomodado em todos os aeroportos”.

Por fim, Bruno de Carvalho, que foi expulso da qualidade de sócio do Sporting CP, espera que possa ser reintegrado em breve. Quanto a poder, um dia, voltar a dirigir o emblema, é algo de que não esconde a vontade. “A partir daí, dentro das regras da democracia, é lógico que irei tentar”, rematou.