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Bruno Carvalho recorda detenção: “Ainda hoje acordo com pesadelos”

Vanessa Jesus
2 min leitura

Fez esta segunda-feira, dia 11 de novembro, um ano em que Bruno de Carvalho foi detido. O ex-presidente leonino recordou o dia de maior “vexame” e “humilhação” que ainda hoje o faz ter pesadelos. 

“Hoje faz um ano que fui detido em minha casa. Tive de suportar o vexame de, depois de me ter ido apresentar voluntariamente às autoridades e me ter sido negada uma audiência, ser detido no local que eu considerada o mais seguro e sagrado na minha vida: a minha casa!”, começou por recordar o ex-presidente leonino.

“O vexame de ser detido, de o ser com todos os meus vizinhos a serem testemunhas e com os meus pais, no prédio ao lado, a serem logo confrontados com o sucedido. Mas não bastava o vexame, tinham ainda de cometer a maior humilhação que um homem honrado pode sofrer: o ser detido na frente da filha”, continua, recordando que a menina estava a acabar de ir ao supermercado comprar a árvore de Natal.

“Como de um modelo e ídolo para as nossas filhas passamos, num segundo, para simples criminosos… Ainda hoje acordo, com pesadelos verdadeiros, a ver a cara dela a sorrir quando entrava em casa e de repente o seu sorriso passa a uma cara de pânico e desgosto quando viu o seu pai a ser detido e as suas coisas, no seu quarto, a serem violadas por aqueles que por detrás de um mandato não tiveram o mínimo de bom senso nem de respeito”, acrescenta.

Salienta ainda que este “acto de terrorismo sem precedentes” foi o culminar de uma campanha de “difamação” e “calúnia”. Bruno de Carvalho remata que este “foi o momento mais negro” da sua vida “que nunca nada nem ninguém vai, infelizmente, apagar”.