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Avós de Inês Lopes Gonçalves são “um exemplo extraordinário” para a apresentadora

Inês Lopes Gonçalves falou sobre as duas avós que teve e que foram grandes influências na sua vida.

Ana Ramos
2 min leitura
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Inês Lopes Gonçalves foi uma das participantes no podcast “Mulheres que nos inspiram”, que comemora o aniversário da SIC Mulher, e falou sobre as suas “grandes inspirações”.

A humorista recordou a infância passada com a avó materna, com quem passou “muitas férias”. “Foi com ela que acho que aprendi o gosto por cozinhar. Ela cozinhava espetacularmente. Mas também o gosto pela leitura. Ela fazia questão que nunca estivéssemos aborrecidos e, portanto, estava sempre a tentar ensinar-nos qualquer coisa”, contou.

Inês Lopes Gonçalves sublinhou ainda que tinha “um grande fascínio” por ela pelo seu lado feminino “super importante”. “Um lado mais vaidoso, ela tinha sempre uns batons espetaculares, uns vestidos incríveis… acho que, assim, um lado de festa que acho que vou buscar muito também esse lado da minha avó materna”, continuou.

Sobre a avó paterna, destacou que era “um exemplo extraordinário” que não se apercebeu enquanto crescia. “Era uma mulher incrivelmente livre. Quando eu nasci, a minha avó já era divorciada e, portanto, acho que, na altura, não percebia isso muito bem. Um exemplo de grande determinação e de grande liberdade”, recordou Inês Lopes Gonçalves.

A apresentadora referiu ainda que a avó paterna foi uma “mulher das Letras sempre, das palavras, era professora, escrevia” e “sempre fez muita questão” de incentivar a leitura. “Acho que, neste sentido, fui muito influenciada também por ela. Tenho muitos livros que ela me ofereceu, sempre com dedicatórias muito bonitas dessa minha avó”, descreveu.

“Tive o privilégio de conviver com elas muito tempo”, acrescentou Inês Lopes Gonçalves, referindo que as duas faleceram no mesmo ano, recentemente, uma com 101 anos e outra com quase 90.

Se pudesse dizer algo às avós seria “obrigada”: “Não que não lhes tivesse dito e acho que elas sabiam que eu gostava muito delas. A uma, se calhar, dizia ‘obrigada’ e à outra contava uma piada, porque ela tinha um sentido de humor espetacular”.