A atriz Ana Afonso, de 42 anos, tem um passado de alcoolismo e de agressões. Esta semana a revista TV7 Dias revela que a atriz entregou de livre vontade, os seus dois filhos mais novos à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Cascais, contra a vontade do pai.
Tudo começou há cerca de quatro anos, quando Ana Afonso e Rodrigo Brito descobriram que o filho mais velho, Diogo, era autista. «Era evidente que a Ana sempre bebeu, sempre teve problemas de álcool. A própria famÃlia confirma isso. QuanÂdo reataram, há cerca de oito anos, ela própria admitiu que gosta de um copo de vinho e bebia habitualmente uma garrafa de vinho tinto por dia, mas de forma ainda contida e controlada. Ele também bebia, socialmente, portanto não era nada que fosse problemático. Houve um ponto, que foi quando desÂcobriram que o Diogo era autista, que ela começou a beber mais e mais. Foi uma coisa gradual. Numa parte mais grave do problema, ela começava logo de manhã com copos de vinho branco, copos de vinho tinto e finalmente whisÂky», recorda um amigo à mesma publicação.
A situação piorou quando Rodrigo aceitou uma proposta de emprego para trabalhar nas plataformas de petróleo no mar do Norte, ficando ausente do paÃs duas semanas por mês. E foi numa dessas ausências que o pior aconteceu. «Houve um dia em que ele ligou durante duas horas e ela não atendia. Ligou então para umas amiÂgas, já muito preocupado, porque na altura a Alice e o Diogo eram bebés. Pediu-lhes para irem lá a casa, elas foÂram logo, subiram o muro, entraram em casa e deram com a Ana em estado comatoso com os bebés à solta. Assim que a viram mandaram vir uma amÂbulância e ela passou dois dias no hosÂpital», revela a mesma fonte.
Com este sucedido, as crianças foram de imediato sinalizadas pela CPCJ. Durante os meses seguintes, a atriz esteve internada para fazer um tratamento e com Rodrigo a trabalhar nas plataformas, foi obrigado a contratar empregadas para tomarem conta dos filhos, que tinham na altura cinco (Diogo) e três anos (Alice), mas acabou por se tornar um pesadelo também, não conseguiu arranjar empregadas de confiança e acabou por despedir as três. «Com esta terceira ele decidiu parar de trabalhar até à Ana sair, porque não aguentava mais que internas ficassem com os miúdos. Meteu uma baixa por stress», recorda um amigo.
Depois veio a traição de Ana Afonso e um caso de violência domestica. «Eles começaram a envolver-se um bocado em confronto fÃsico. Ela deu-lhe umas estaladas e ele deu-lhe um soco. A Ana chamou a GNR e houve uma queixa dela contra ele e dele contra ela. E daà a CPCJ ter sido envolvida outra vez. Isto foi há nove meses, quando ela saiu de casa», relata uma fonte.
Ana optou por ir viver com uma amiga e Diogo e Alice ficaram com o pai. Mas Rodrigo ainda não estava recuperado a 100% e em fevereiro deste ano volta a ser internado, na clÃnica de Tratamento Creta, na Parede, onde teve alta a 24 de maio. Durante este perÃodo, as duas crianças ficaram ao cuidado da mãe, mas não correu como esperado. «eles regrediram nesse perÃodo, principalmente o Diogo, porque a Alice é provável que não mostre tanto. Mas a Alice certamente é também afectada», diz um amigo.
Após sair da clinica de tratamento, Rodrigo tentou resolver as coisas a bem com a ex-atriz, em várias reuniões com a CPCJ. Contudo, no passado dia 1 de agosto, foi confrontado com um documento, que lhe é colocado à frente para assinar, «para dar autorização para recolherem o Diogo e a Alice, quando esta voltasse do Algarve». Este amigo do ex-casal explicou que «eles puseram um papel à  frente dele, que queriam que assinasÂse, para recolherem os meninos nesse dia e ele recusou terminantemente. O documento foi-lhe dado a assinar, não só porque a Ana pediu isso, disse que não os queria, como também porque eles, por negligência dela, grave, iam recolhê-los de qualquer maneira. Iam recolher o Diogo, a Alice não, para já, porque estava com a avó». A mesma fonte revela ainda que a atriz «admitiu, está no processo, que tomava Xanax e se alÂcoolizava e fechava os miúdos à chave no quarto, ao ponto do Diogo começar a bater com a cabeça na parede. Além disso, muitas vezes eles faltavam à esÂcola ou não chegavam antes do meio-dia à escola».
Nesse mesmo dia, Rodrigo explicou à CPCJ que «tinha condições para ficar com o menino e de forma alguÂma ia aprovar aquilo. Disse ainda que não podiam tirar o filho estando ele capaz e disposto a ficar com ele. NesÂse dia foram a casa da mãe dele, que disse que não se importava de ficar com o Diogo. Depois saÃram de casa, ainda sem dizer se ele ia ficar com o Diogo e que já lhe ligavam para ele ir lá. Às 17h00 foi lá e viu lá o Diogo, que já tinha sido entregue à Comissão»
A avó materna aceitou o pedido de Rodrigo para ficar com Alice, até ao final do mês de agosto, até ele conseguir arrendar uma casa para poder estar com as duas crianças, mas entretanto «ele receÂbeu um email da Comissão a dizer que a mãe tinha mudado de ideias e que já queria levar a Alice para o Porto, onde vive agora. O Diogo não porque é autista. Então, nesse mesmo dia, a mãe dela ligou-lhe do Algarve para ele ir rapidamente para baixo, porque uão queria entregar a menina à mãe. Portanto, ele foi buscar a Alice no fim de agosto, com medo que ela a fosse buscar».
Depois desta pesadelo, Rodrigo já encontrou uma nova casa, já tem um novo emprego e tem os seus dois filhos a morar consigo. Já Ana Afonso confrontada com estas acusações, garantiu à mesma publicação que não entregou as crianças à CPCJ. «Eu pedi ajuda à Comissão porque fui vitima de violênÂcia doméstica e o pai abandonou-me com os dois filhos. Eu estive vários meses a tratar das crianças e pedi ajuda à Comissão para resolver este problema comigo. Eu não entreguei os meus filhos», afirmou.
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