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Arrepiante! Casa de Nuno Markl é invadida por quatro ratazanas

Duarte Costa
8 min leitura
Instagram

Antes de partir de férias, há uma semana, Nuno Markl soube, através da funcionária da limpeza, que um “ratito” andava pela sala das máquinas de lavar. Fechou tudo e seguiu viagem, com a esperança de que ele tivesse fugido por algum lado. Quando regressou, teve uma desagradável surpresa.

A porta tinha sido roída, mas a possibilidade de o rato continuar dentro da sala era grande, dada a diminuta abertura que conseguiu fazer. Receoso do que poderia encontrar do lado de lá, manteve-a trancada e contactou uma equipa de desinfeção.

Num conjunto de várias publicações que fez no Instagram, Nuno Mark foi contando os vários episódios da história. Afinal, não era só um “ratito”, como se achou inicialmente, mas um conjunto de quatro ratazanas.

Foi um pequeno grande apocalipse roedor que ontem me obrigou a transformar o pátio neste caos de objetos contaminados que, na sua maioria, terão hoje de ser deitados fora“, lê-se em uma das publicações.

Depois, afirmou ainda que, apesar de adorar animais, a decisão de exterminar as ratazanas teve de ser tomada. “Está em causa a saúde não só de outros animais – a Flor e a Chiclete (cães) – mas também de pessoas – como eu ou o meu filho. A urina dos ratos é um viveiro de bactérias capazes de provocar a leptospirose, uma doença gravíssima que mata sem dó nem piedade“, explicou.

Leia aqui as várias publicações:

Aqui vai uma para os arquivos coisas que acontecem a Markl. No dia em que parti de férias, há uma semana, a empregada que fez a limpeza da casa diz-me «vi um ratito na sala das máquinas de lavar e não sei se ele fugiu ou se ficou, mas acho que fugiu». Fechei tudo antes de partir com uma estranha e inquietante sensação de que nem tudo estava dito sobre esse ratito.

Agora que cheguei, eis esta agradável surpresa: a porta que liga a sala das máquinas à cave roída generosamente, serradura espalhada por todo o lado. Há uma explicação para a serradura estar deste lado: como deixei as portadas fechadas mas a janela um pouco aberta para arejar, o vento que entrou na lavandaria atirou os restos de porta roída para dentro da cave.

Como não creio que ele tenha conseguido passar pelo buraco, temo que ao abrir esta porta vá deparar-me com a última coisa que me apetecia ver agora, estafado depois de uma longa viagem de carro: o cadáver de um rato esfomeado depois de uma semana de jejum. Ou, pior ainda, um rato moribundo e esgotado pelas horas a roer a porta.

Há também uma hipótese 3 péssima: ele estar vivo, enérgico, e entrar-me pela casa adentro. Por isso estou só aqui sentado a olhar para isto, a adiar a abertura da porta e a perguntar-me porque não posso ter só um regresso de férias normal e pacato, como as outras pessoas“.

Bom, escolhi esta imagem para suavizar o que tenho para vos contar. Sim. Abri a porta da lavandaria. O que encontrei do outro lado apanhou-me completamente de surpresa. Não vi o rato. Nem vivo, nem moribundo, nem morto. Em compensação, o chão da lavandaria, prateleiras, a cama onde as cadelas costumam deitar-se, TUDO estava coberto de uma quantidade absolutamente monumental de cocó de rato. E, a avaliar pelo cheiro, de xixi também.

A minha vontade – e creio que mais do que vontade, é já uma decisão – é mandar toda a tralha lá de baixo para o lixo. Já vem a caminho uma empresa de desinfeções e creio que tenho pela frente uma longa e divertida noite“.

Com que então queriam novas do rato, hem? Pois bem. Não era um rato, era uma ratazana. E não era um. Malta: eram QUATRO. Quatro ratazanas viveram uma semana fechadas na sala das máquinas de lavar aqui de casa e efectuaram destruição a vários níveis: desde roerem tudo o que apanharam até inundarem a sala – onde as cadelas passam parte do dia – de perigosa urina e fezes. Foi um pequeno grande apocalipse roedor que ontem me obrigou a transformar o pátio neste caos de objectos contaminados que, na sua maioria, terão hoje de ser deitados fora (alguém me aconselha uma empresa que recolha tralhas cobertas de xixi de ratazana?).

Há que dizer também que, sim, pelo menos uma delas foi visitar a Cave, derrubou algumas figuras e deixou cocó no meio do display dos Simpsons de Lego (os habitantes da minha pequena Springfield terão hoje de ser lavados e desinfectados).

Dito isto: vós sabeis como eu adoro animais (talvez exceptuando moscas, mosquitos e baratas, mas pronto) e os ratos não são excepção. O Ratatouille é um dos meus filmes Pixar favoritos por isso mesmo: acho os ratos carismáticos e cómicos.

Mas antes que apareça aqui um tolo a berrar «ah, és contra as touradas mas com os ratos já não te importas», deixem-me explicar: aqui está em causa a saúde não só de outros animais – a Flor e a Chiclete – mas também de pessoas – como eu ou o meu filho. A urina dos ratos é um viveiro de bactérias capazes de provocar a leptospirose, uma doença gravíssima que mata sem dó nem piedade. Percebem a diferença? Claro que percebem.

E lembram-se da minha fúria nas Manhãs da Comercial contra as obras aqui no bairro? Essa fúria existe, embora eu não possa impedir ninguém de construir a sua casa, é o que é e eu tenho de viver com isso. Mas como se não bastasse o ruído, o pó e terem-me acabado com a vista, a verdade é que as grandes invasões de ratos aqui na zona acontecem sempre que uma casa nova é construída e os solos são escavados e remexidos. Por isso, suponho que vá continuar a haver movimentações roedoras aqui no bairro a este nível. As boas notícias é com esta casa nova não há mais espaço para meter casas aqui, e pode ser que – finalmente! – haja sossego“.

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