Miguel Nunes e Inês Gameiro foram o par expulso da última gala de “Dança com as Estrelas”, na TVI, e o ator deixou uma reflexão nas redes sociais, este domingo.
“É um misto de sensações quando se finda um trabalho a que nos dedicamos tanto. Sabor de missão cumprida, mas também de que podemos e queremos sempre mais, porque sabemos que temos mais para entregar, por isso há que continuar, a dançar, a atuar, a cantar… tudo amores”, começou por escrever no Instagram.
“Nas artes performativas temos a difícil tarefa de ser matéria e ferramenta ao mesmo tempo, dessa gestão do corpo, de gerir nele todas as emoções que acontecem no diálogo, na contracena (no caso dos atores) é aí que tiro o maior prazer, nesse encontro com outro/a intérprete”, continuou Miguel Nunes.
“O que me aconteceu no último mês, a parceria com a Inês Gameiro (bailarina) foi, sem dúvida, uma das experiências profissionais mais belas e profundas que partilhei com outra artista, e que deleite apreender e observar a sua arte”, comentou Miguel Nunes.
“Obrigado… obrigado! Acima de tudo, por me abrires as portas à tua sempre admirável técnica, que não descura nunca o sentir, o teu imaginário infinito em alegria e afeto”, agradeceu Miguel Nunes à colega.
“A todos os companheiros desta aventura bailarinas/os e concorrentes, tenho apenas a dizer-vos que trabalhar convosco, pessoas atentas, gentis e generosas é o melhor que se pode receber. Que ambiente maravilhoso se vive nos bastidores deste programa”, descreveu ainda Miguel Nunes.
Miguel Nunes fez ainda mais agradecimentos: “À Arcade, aos bailarinos/as exteriores que não estando a concorrer também nos ajudam e inspiram, aos convidados do programa, às equipas de produção, cenografia, figurinos, make up e cabelos, realização e técnica, júri e apresentadores do programa, o meu maior agradecimento pela possibilidade de pisarmos o palco sempre com a maior alegria”.
“Ao público que nos acompanhou e incentivou, o meu maior agradecimento. Fico feliz por ter-vos feito companhia desta forma”, afirmou Miguel Nunes.
“Ao Cristo e à Ana Cardoso, que adoro de coração, um abraço maior por partilharmos até ao último momento a cumplicidade de uma admiração mútua”, rematou Miguel Nunes.
Esta segunda-feira, o par esteve no “Dois às 10”, na TVI, para falar sobre a sua participação.
“Nós tínhamos muitas ideias para continuar e para fazer e tudo mais e foi um misto de sensações porque aquele par especificamente, o Cristo e a Ana, nós dávamo-nos muito, muito bem os quatro e continuamo-nos a dar”, disse ainda Miguel Nunes.
“Quero salientar mesmo o bom ambiente. O ambiente que se vive atrás entre nós é muito saudável! Surpreendeu-me bastante, mas vem, sobretudo, eu acho que vem da generosidade que eles, bailarinos, têm uns com os outros”, descreveu também Miguel Nunes.
Inês Gameiro recordou que foi pesquisar mais informações sobre Miguel Nunes e descobriu que têm uma amiga em comum: “Percebi logo que seria boa pessoa”.
“Depois, a cada semana foi-me sempre surpreendendo bastante. Agora, está muito melhor e teria uma evolução ainda muito maior se continuássemos mais tempo”, acredita Inês Gameiro.
“Eu gosto de viver sempre as coisas como se fosse a última vez que a estivéssemos a fazer e nós sabíamos que havia sempre o risco de sair e, então, era dar o nosso melhor. Foi um bocadinho agridoce, mas estamos muito contentes com o nosso trabalho”, acrescentou Inês Gameiro.
“Acima de tudo, saímos com essa certeza, de que entregámos tudo o que tivemos mesmo! É muito inexplicável o trabalho que se vive entre dois intérpretes quando estão a ensaiar. Eu acho que mais até do que na própria apresentação ao público, depois, numa gala ao sábado. Mas o que se vive nos ensaios a fazer, a experimentar, a experimentar posições, passos e tudo…”, concluiu Miguel Nunes.
Veja aqui uma parte da conversa.
