fbpx

Após acidente, Rosinha decidiu subir a palco na mesma: “Não pus em causa nem um segundo”

"Eu bati com a cabeça, violentamente, na porta do lado direito."

Ana Ramos
6 min leitura
Instagram

Rosinha sofreu um acidente de viação no passado fim de semana e esteve, esta quarta-feira, no programa de Júlia Pinheiro, na SIC, para falar sobre o que aconteceu.

“Saímos de casa para irmos felizes e contentes para o nosso trabalho”, começou por dizer a artista, referindo que tinha um concerto agendado em Vila Flor.

Rosinha explicou que o namorado a deixou na área de serviço de Pombal, onde as suas bailarinas e a road manager a foram buscar: “Lá íamos felizes e contentes, pela A1. Apanhámos a IP3, 30 minutos depois de eu ter passado para o carro delas, íamos felizes e contentes porque íamos com imenso tempo”.

“Íamos com 40 minutos a mais do que precisávamos para chegar a Vila Flor e até íamos a comentar: ‘Olha, vamos parar na área de serviço, esticar as pernas, ir à casa de banho, beber uma águazinha, beber um cafezinho’. Ótimo! Com tempo, é muito melhor, a pessoa vai mais descontraída”, continuou Rosinha.

“Eis quando, felizes e contentes, sentimos o embate na frente da nossa carrinha, no canto da frente, do lado esquerdo da carrinha, que nos manda para os rails da direita, mas sem percebermos exatamente o quê! Os airbags foram todos acionados, um deles até rebentou”, descreveu Rosinha.

“Eu vi que quem bateu em nós ficou a rodopiar duas, três vezes – também não sei precisar – e foi cuspido em marcha atrás para muito longe de nós e ficou também com a traseira encostada ao rail e ficou virado para nós”, acrescentou Rosinha, referindo que uma das jantes da carrinha onde seguia “ficou cortada ao meio”.

“Foi um bocadinho assustador”, confessou.

“Depois, ainda fomos cuspidos ligeiramente novamente para a estrada e a Carla lá conseguiu guinar novamente para os rails e lá fomos para os rails outra vez, portanto, o carro, aí, ficou… está um bocadinho destruído, como devem imaginar… Todo o lado direito da carrinha está em muito mau estado”, contou Rosinha.

Rosinha recordou que nenhuma das ocupantes do veículo teve ferimentos graves: “Todas nós saímos em perfeitas condições”. A road manager ficou com a mão queimada devido ao rebentamento do air bag e uma das bailarinas, como ia a dormir, “ia com o corpo relaxado” e, por isso, ficou desnorteada e com vómitos, tendo sido transportada para o hospital.

“Eu bati com a cabeça, violentamente, na porta do lado direito. A Márcia também, porque ia atrás de mim. A outra menina ficou com a marca negra, toda roxa do cinto assim no pescoço e no peito, mas, felizmente, sentia-se bem”, relatou Rosinha, que descreveu a chegada do socorro como muito rápida, bem como das autoridades.

“Andávamos ali às cabeçadas de um lado para o outro… é muito rápido! Naqueles segundos, microssegundos, sim, nós pomos tudo em causa… Eu lembro-me de ter pensado: ‘Será que para aqui? Será que para aqui?’. E parou. Não sei se cheguei a essa conclusão durante o tempo em que andámos ali aos trambolhões ou se foi depois, mas eu tinha receio de irmos para o separador central e virem carros. E, graças a Deus, não havia mais carro nenhum na estrada”, comentou Rosinha.

Rosinha acredita que, “provavelmente”, o condutor do outro carro “calculou mal a ultrapassagem” e que foi apenas “um toquinho”, mas que foi o suficiente para causar alguns danos em ambos os carros.

Após o acidente, uma das bailarinas foi transportada para o hospital e a colega foi acompanhá-la, mas Rosinha decidiu, mesmo assim, seguir viagem, pedindo ajuda ao namorado, em direção ao local do concerto que estava agendado.

“Eu não tinha nada! Eu bati com a cabeça, doía-me a orelha e a cabeça aqui por causa da haste dos óculos. Ponto. Eu já fui atuar com problemas com a minha artrite reumatoide, com inflamações horríveis nas ancas, nos joelhos e fui atuar na mesma. Não aconteceu, por isso, vamos seguir em frente! Não pus em causa nem um segundo”, sublinhou Rosinha.

“As pessoas estavam, realmente, à espera que o espetáculo acontecesse. Se eu tivesse alguma coisa que me impedisse de seguir, obviamente, não iria, mas eu estava bem. A minha preocupação, a partir desse momento, era com as meninas, porque elas ficaram para trás. E a Márcia, principalmente, ia para o hospital, mas eu também não podia, não tenho conhecimentos para ajudar, portanto, os meios foram acionados para que ficasse entregue”, continuou Rosinha.

Durante o concerto, Rosinha explicou ao público o que aconteceu: “Agradeci o facto de estarem ali e pedi desculpa por estar eu só. Disse o que tinha acontecido, que tivemos um acidente no IP2. Estou eu aqui porque, como diz o povo, vaso ruim não quebra”.

Depois do concerto, Rosinha foi ter com as suas bailarinas, de madrugada, a Coimbra, para saber como estavam. No dia a seguir, estavam todas prontas para atuar no “Domingão”, da SIC: “Só se eu não pudesse mesmo. (…) Viemos todas, felizes e contentes, e foi fantástico”.

Veja aqui uma parte da conversa.

Relacionado: