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Polémica! António Carvalho garante que não roubou dinheiro de associações

Duarte Costa
6 min leitura
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António Carvalho viu o seu nome associado a um alegado esquema fraudulento que envolvia uma associação e peditórios na rua. Confrontado pelo A Televisão, garantiu que nunca roubou dinheiro e que a associação até fechou devido às dificuldades financeiras que atravessava.

António Carvalho revelou numa reportagem que foi emitida no Jornal das 8, da TVI, que esteve a dar a cara pela R Clinic, uma clínica de estética em Almada, mas que descobriu que Fernando Brito, o alegado cirurgião, nem sequer é médico. Depois disso, caíram-lhe em cima várias acusações.

A cantora Sónia Costa, que foi amiga dele durante mais de 20 anos, disse em entrevista a um blogue que António Carvalho tem uma “doença mental“, que é “mentiroso compulsivo“, que ninguém o quer por perto e defendeu ainda que o que ele fez à clínica se tratou de pura maldade.

Depois disso, Flávio Furtado, comentador do Big Brother, publicou no Instagram uma mensagem privada que recebeu e na qual não colocou nenhum nome, mas que foi partilhada depois por Sofia Moreira, no caso com o nome dele associado, e também por Sónia Costa, que deu a entender que a acusação era dirigida a António Carvalho devido ao contexto no qual se inseriu.

Na mensagem, estava explícito o seguinte: “Ele tinha um grupo de pessoas distribuídas por ruas de Lisboa e arredores e também à porta de alguns shoppings a fazer peditórios para uma suposta associação, mas a associação era ele. Eu e mais duas amigas não temos problemas em dar a cara para denunciar isto. Também posso enviar por e-mail“.

Esta quinta-feira à noite, houve rubrica Sem Filtro, no A Televisão, e António Carvalho foi confrontado com todas estas acusações. Relativamente à alegada fraude de que foi protagonista, Tó Carvalhinho, como também é conhecido, explicou que a associação existia, que se tratava de uma IPSS, e que até fechou por dificuldades financeiras. Assegurou ainda que tem provas e que esta tentativa de denegrir a sua imagem é facilmente desmontável.

“Têm de arranjar coisas mais fortes para me tentarem entalar”

Eu não estive ligado a uma associação. Estive ligado a muitas associações“, começou por responder António Carvalho.

A minha base é marketing. Eu faço consultoria de marketing, campanhas de marketing, sou consultor de marketing para algumas multinacionais em Portugal, e faço marketing solidário: participei na campanha do Gil, do cancro de mama, em muitas. Em relação a esta a que acho que se estão a referir, é a última a que estive ligado. Não é só uma associação, é uma IPSS, que é uma Instituição Particular de Solidariedade Social. Uma instituição que é investigada, seguida e acompanhada pela Segurança Social“, explicou.

É uma IPSS chamada Recolha Solidária. E essa Recolha Solidária fazia campanhas de angariação de fundos como todas as associações fazem. Não nas ruas, como eles dizem, mas nos centros comerciais. Com o dinheiro dessas campanhas, nós pagávamos aos promotores, porque ninguém trabalha de borla. Com o resto, nós comprávamos comida e dávamos essa comida“, afirmou António Carvalho.

A quem? Inicialmente, tínhamos um posto no Babilónia onde recebíamos cerca de mil pessoas por semana. E depois, como financeiramente não conseguíamos, começámos a apoiar Juntas de Freguesia, a Santa Casa, associações particulares e Câmaras Municipais. Para terem uma ideia, no último relatório a que tive acesso demos mais de 100 mil toneladas de comida! Todas elas foram documentadas em fotografia“, assegurou.

António Carvalho referiu ainda que uma associação “nunca pode ser só uma pessoa“, pelo que a acusação de que ele é que era a associação não faz qualquer sentido.

Uma associação nunca pode ser uma só pessoa. É um conjunto de pessoas, têm de ser nove. Se a associação tivesse muito dinheiro, não fechava. A associação fechou porque, tendo em conta a necessidade de comida que tínhamos de comprar, e que era no Pingo Doce, não conseguíamos. Nós tínhamos de pagar a pessoas e instalações. Aliás, era difícil arranjarmos gente para trabalhar, porque como ganhavam pouco ninguém podia lá ficar. Tínhamos muitas dificuldades e acabámos por fechar“, esclareceu.

António Carvalho, Flávio Furtado, Sónia Costa
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Portanto, se aquele post é para mim, têm de arranjar algo mais elaborado, porque é muito fácil de provar! Têm de arranjar coisas mais fortes para me tentarem entalar“, rematou.

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