fbpx

Anna Westerlund sobre morte de Pedro Lima: “Gostava que não desviassem o olhar a uma pessoa enlutada”

“Gostava que a morte fosse encarada de outra forma, não sei bem qual”, escreveu Anna Westerlund.

Ana Ramos
2 min leitura
Instagram

Três anos após a morte de Pedro Lima, a sua companheira, Anna Westerlund, resolveu partilhar uma reflexão nas redes sociais, esta terça-feira.

“Não ia escrever nada, mas, depois de ver vários posts, senti vontade de escrever. Sinto uma serenidade enorme por este dia para nós ter passado a ser um dia ‘normal’”, começou por escrever.

“São três anos de superação, em que percebemos que o amor é, sem dúvida, o que comanda a vida. É possível crescer como pessoa depois de um momento trágico, depois de perdermos um amor. É difícil, é duro e exige muita partilha, muitos abraços, muita atenção aos momentos de cada um”, comentou Anna Westerlund.

“Sei que os meus filhos são uns heróis. Sei que é possível voltar a ser uma família, ainda que isso seja uma aprendizagem diária. É possível reencontrar amor, celebrar aniversários, rir, sonhar e renascer. Gostava que a morte fosse encarada de outra forma, não sei bem qual”, desabafou.

Anna Westerlund referiu ainda: “Seria mais fácil se no viver dos dias qualquer coisa que eu não sei bem fosse feita de forma diferente quando falamos de morte. Gostava que houvesse mais empatia para o luto nas escolas. Gostava que as pessoas não desviassem o olhar a uma pessoa enlutada”.

“Sei que sou tão grata por todos os dias falarmos no pai, o lembrarmos e por o celebrarmos. Para nós, existem 365 dias em que o Pedro está presente de outra forma. O dia de hoje é igual ao de ontem e igual ao de amanhã”, rematou Anna Westerlund.