Ângelo Rodrigues viajou até ao local onde se iniciou a fatídica jornada de Christopher McCandless, um aventureiro norte-americano que morreu em 1992 depois de cerca de dois anos a caminhar sozinho no Alasca.
“Aos vinte anos, depois de ver o filme Into The Wild, o jovem Ângelo Rodrigues traçou uma meta: visitar o último domicílio de Christopher McCandless. O Alasca era um sonho distante na época, mas ele carregava uma certeza glaciar. Vá-se lá saber porquê, o inconsequente pretendia estar no mesmo lugar onde o rapaz havia falecido”, lembrou.
“McCandless representa uma espécie de lugar-comum coletivo, é um herói romântico e um símbolo de liberdade para gerações de viajantes. Quando acabou o curso, doou todo o dinheiro que tinha e viajou até ao Alasca para viver uma vida desapegada de bens materiais. Encontrou um autocarro na margem de um rio, usou-o como abrigo e faleceu 113 dias depois”, contou.
“Quinze anos volvidos, quando li o livro que deu origem ao filme, desafiei o Pedro Sousa para irmos ao Alasca. No 30.º aniversário da sua morte, fomos a Denali e erguemos a tenda na Stampede Trail, lugar onde Chris começou a fatídica jornada. Quando fomos dormir, adivinhem que filme coloquei para vermos. À tua, Chris!”, acrescentou ainda o ator.
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