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Ângelo Rodrigues experimentou ‘mel alucinogénico’: “Quase que morríamos”

A Televisão
7 min leitura
Ângelo Rodrigues/Instagram

Ângelo Rodrigues atravessa uma fase muito feliz a nível profissional. O ator está a fazer sucesso na série brasileira ‘Olhar Indiscreto’, da Netflix.

A fazer sucesso na série brasileira ‘Olhar Indiscreto’, da Netflix, Ângelo Rodrigues, esteve, nos últimos meses, a fazer uma viagem que mudou a sua vida. O ator, de 35 anos, esteve no Nepal, onde viveu com monges e deu aulas de inglês e, pelo meio, passou por experiências únicas, e algumas, bem perigosas.

Em encontro com a imprensa, Ângelo Rodrigues revelou que no final do voluntariado se encontrou com um amigo e decidiu experimentar uma substância típica da zona: o mel alucinogénico. Como relata, este mel apenas existe em duas regiões do mundo: no Nepal e na Turquia. Segundo a história, na altura em que os gregos e romanos se defrontavam em batalhas, o mel era utilizado como arma de guerra. Durante reuniões contra os inimigos, os exércitos colocavam mel sobre a comida de quem queriam derrotar e pouco depois viam-nos “esticados no chão a passar dificuldades”. E o ator passou por algo idêntico.

“Eu e um amigo que veio ter comigo no final da viagem, deslocámo-nos a essa região e fomos a uma degustação de mel. Era uma loja com vários tipos de mel: mel local, mel de uma abelha de aqui e dali. Mas o nosso único foco era o tal mel alucinogénico. Nós conhecíamo-lo pelo nome ‘mad honey’, que era o nome da marca, então começámos a procurar… ‘local bees’, ‘normal honey’. Até que vejo o ‘wild honey’ e penso que deve ser esse. Pergunto ao jovem de 20 e poucos anos que está lá quais eram os sintomas associados, a pessoa não falava inglês e por isso não conseguiu explicar. A única referência que tinha era o rótulo que dizia ‘propriedades medicinais, não exceder uma colher de chá por dia’”, começou por afirmar.

O problema surgiu após ter tomado duas colheres de sopa. “E tivemos a brilhante ideia de o fazermos antes de irmos a um restaurante jantar“, acrescentou, entre risos.

“Foi uma experiência muito peculiar porque fomos para o restaurante, pedimos a comida, e exatamente antes de chegar a comida, começamos a sentir o corpo a ficar extremamente quente e a ter uma sensação de formigueiro no corpo todo, essencialmente um formigueiro que se concentrava na região da cara, como se a cara toda estivesse a ser alfinetada por agulhas. Eu fico com uma extrema dificuldade em fechar os olhos, não conseguia fechar os olhos. O meu amigo começa a ter uma vontade de desmaiar, isto tudo com a comida a chegar à mesa, num espaço onde estão outras pessoas”, contou o ator.

A história acabaria por se tornar pior e até a polícia foi chamada.

“O meu amigo diz que quer ir à casa de banho porque não se está a sentir bem, eu tento aguentar o barco para dar uma boa imagem. A comida chega e lembro-me que o que despoletou a montanha russa a partir daí foi uma coca-cola que bebi e que também me deu vontade de ir à casa de banho. Vou para socorrer o meu amigo e descubro que ele está agarrado a uma sanita sem conseguir levantar-se. Não sei quais são as propriedades deste mel, mas dá uma enorme vontade de ficar no chão. A pessoa não consegue ficar de pé”, acrescentou.

“O meu desafio a partir daí foi pegar no meu amigo e, juntos, irmos para a mesa de jantar, dizermos que queríamos levar a comida para casa, e sairmos do restaurante o mais rápido possível para não passarmos uma vergonha ali. Consegui pagar a conta, saímos do restaurante e encontrámos, na primeira esquina, um sítio para ficar. Só conseguimos ficar deitados para aí durante três horas porque não conseguíamos mexer-nos“, continuou.

“Entretanto vemos uma luz a apontar para nós e percebemos que é uma lanterna e era a polícia. Estavam a dizer-nos para sairmos dali e nós a dizer que não conseguíamos porque nos sentíamos mal”, revelou Ângelo Rodrigues, concluindo: “Tivemos uma sensação de envenenamento porque é essa a substância que as abelhas colocam no mel. Nós tomámos uma sobredosagem que acelerou esse processo. Não deu alucinações mas quase que morríamos envenenados”.

“Tenho uma cicatriz de 90 centímetros”

Ângelo Rodrigues foi questionado ainda na conferência: “E como está fisicamente”? O ator já foi operado 12 vezes à perna esquerda e garantiu que “está bem”, mas que o processo de recuperação ainda continua.

Tenho uma cicatriz de 90 centímetros. É normal que nestes 90 centímetros algumas regiões não tenham ficado uniformes, então a partir do momento em que saio do hospital pela primeira vez tenho vindo a fazer alguns melhoramentos e a tratar a coisa por partes“, explicou.

Estou na parte superior da perna, julgo que ainda precisarei de mais alguma cirurgia, penso que não terminei“, disse ainda.

Questionado se estava nervoso ou até ansioso com uma futura operação, Ângelo Rodrigues mostrou-se tranquilo. “[Sinto] Aceitação, resignação, porque não posso mudar essa realidade. Aceito isso de bom grado, não fico de todo triste. É nos picos e vales que encontramos essas boas transformações, eu se calhar estou viciado nisso”, referiu.

Por fim, e ao recordar 2019, ano em que esteve à beira da morte devido a uma grave infeção na perna esquerda afirmou: “O ano em que quase perdi a vida foi o melhor ano da minha vida, de caras. Tive que quase perder a vida para poder vivê-la uma segunda vez, agora com um outro olhar“.

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