André Ventura esteve, esta quinta-feira, na Rádio Renascença, e respondeu a algumas questões da rubrica “Desculpa, mas vais ter de perguntar”.
“O André deixou de exigir ser ministro para aprovar um governo de Direita. Foi porque percebeu que, sendo ministro, não conseguiria ter tempo para atividades que aprecia muito e considera importantes, como por exemplo: dizer ao José Castelo Branco que, se ganhar, ele não terá lugar em Portugal, dizer à Carolina Deslandes que ela mostra muito o corpo ou mandar calar Ricardo Quaresma?”, leu Inês Lopes Gonçalves.
“Não é por isso. Isso, certamente, vai continuar a acontecer de vez em quando. Eu sempre fiz política com base não em lugares ou do que eu queria para mim próprio, mas do que eu acho que é melhor para o país e por isso é que eu disse que, se o problema for eu ser ministro ou estar no Governo, eu abdico disso”, respondeu André Ventura.
“Se houver um Governo estável, bom para o país, podem acreditar que a minha última preocupação é ter qualquer cargo. Eu estou muito bem onde estou, gosto muito do que faço e sinto-me muito feliz”, continuou André Ventura.
“Quanto a ter tempo para mandar calar os outros e para responder a essas personagens, isso eu vou continuar a ter, porque eu acho que é importante também que, mesmo no mundo da Cultura, haja a ideia de que os políticos não têm medo dos artistas e também lhes respondem quando têm de responder”, sublinhou André Ventura.
“Nós não podemos viver numa sociedade em que se pode dizer tudo dos políticos e eles não podem responder. E eu acho que eles também já são homens e mulherzinhas para poderem ouvir algumas respostas, quer seja o Castelo Branco, quer seja o Ricardo Quaresma, quer seja o Ricardo Araújo Pereira, quer sejam vocês também que hoje estão aqui no estúdio”, afirmou ainda André Ventura.
“Finalmente, uma promessa que nós temos a certeza que vai ser cumprida”, rematou Joana Marques, entre risos.
