Ana Lúcia Matos e marido compraram moradia de luxo com dinheiro do crime

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Ana Lúcia Matos/Instagram

Esta quinta-feira, 1 de dezembro, começaram a ser ouvidos no tribunal, os principais suspeitos de um dos maiores crimes de fraude fiscal de sempre na União Europeia.

O empresário luso-francês Max Cardoso e a mulher, a apresentadora de televisão Ana Lúcia Matos farão parte de uma rede ilegal de fuga aos impostos, desmantelada pelas autoridades na passada terça-feira, na “Operação Admiral”.

Max Cardoso e Ana Lúcia Matos compraram a mansão de luxo onde vivem na zona da Aroeira, na margem sul do Tejo, com o dinheiro providentes das atividades criminosas, e foi nesta habitação que foram surpreendidos no momento da detenção por parte da PJ, segundo o “Correio da Manhã”. O Ministério Público do Porto, aponta que a moradia foi paga com recurso a dinheiro transferido de uma empresa de Max, criada no Chipre, para as contas de familiares.

O procurador afirma ainda que o casal vivia com o dinheiro proveniente dessas mesmas contas sediadas em paraísos fiscais e tituladas por familiares do marido da apresentadora de televisão.

O companheiro de Ana Lúcia Matos é alegadamente o cabecilha desta rede, em conjunto com uma cidadã francesa, que mora em Guimarães — e a quem foram apreendidos mais de 2 milhões de euros em notas na sua casa, revela o “CM”. Alguns dos 14 detidos já começaram a ser ouvidos em tribunal.

O grupo, detido na terça-feira pela Polícia Judiciária do Porto, atuava pelo menos desde 2016. Ao todo, as autoridades acreditam que em causa poderá estar um valor de fuga aos impostos de 2,2 mil milhões de euros, numa fraude que chegou a mais de 30 países. As medidas de coação deverão ser conhecidas hoje.

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