Ana Guiomar esteve à conversa com Rui Maria Pêgo, no seu podcast “Debaixo da Língua”, na Rádio Comercial, e falou sobre o falecimento do seu cão Bart.
A atriz explicava que não é “nada nostálgica”: “Sou super desapegada. Não é que eu nunca sinta saudade, mas nunca é mau”.
“Às vezes, parecia um bocadinho maluca quando agora o Bart morreu, que era um cão que eu tive durante 14 anos, e parece que eu não sofri, mas eu sofri. Mas é um sofrimento que não me causa dor. Eu não sei explicar”, contou Ana Guiomar.
“As vezes que chorei a pensar nele eu chorei a rir, porque foi uma vida mesmo muito feliz! O mesmo aconteceu com a morte do meu avô, que foi uma vida tão fixe, tão bonita que não se pode pedir mais”, continuou Ana Guiomar.
“Eu fico mesmo feliz de ele ter sido meu, de ter vivido aquilo comigo e de aqueles 14 anos… é pá, é espetacular”, acrescentou Ana Guiomar.
“Eu não fico obcecada com o passado se for uma coisa natural. Se for uma coisa prematura, como já me aconteceu e dilacerante, é horrível e acho que ninguém está preparado para isso… Até agora, isto pode mudar, mas a verdade é que me lembro sempre do Bart com mesmo, mesmo muita alegria”, sublinhou Ana Guiomar.
“Não fico tipo ‘Ah! Ele era muito especial’… a vida continua, foi natural e, depois, também não deixamos que o sofrimento dele fosse muito grande, ou seja, estivemos ali e isso foi bom”, considerou Ana Guiomar.
Ana Guiomar falou ainda sobre os comentários e mensagens das pessoas que a seguem aquando do falecimento do seu cão: “Não é esquisito, é muito fofinho”.
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