Ana Garcia Martins, mais conhecida por ‘A Pipoca Mais Doce’, esteve, esta segunda-feira, às conversa com Júlia Pinheiro, na SIC, e falou sobre as suas inseguranças.
As duas comentavam sobre o blogue de Ana Garcia Martins que já tem 20 anos e a forma como se tornou uma das influenciadoras mais conhecidas do país. O nome, a marca e o projeto “continuam a existir” e a diverti-a, bem como a pagar as suas contas. Contudo, a influencer referiu que tem “sempre tendência para ver o copo meio vazio” e que é uma “pessimista nata”.
Apesar de já ter participado em alguns programas de televisão e de ser requisitada para tal, Ana Garcia Martins explicou o que faz com que seja comedida a aceitar dar a cara por projetos.
“A sensação que eu tenho, que é permanente, que é uma coisa transversal ao longo da minha vida, é de achar que eu não vou ser suficientemente boa para aquilo, aquela coisa de achar que estou sempre aquém”, indicou Ana Garcia Martins.
“Vem desde que me lembro de existir. Sempre fui uma pessoa insegura. Eu passo a vida a dizer que, se não tivesse ao meu redor pessoas que acreditam em mim muito mais do que eu acredito, eu não faria um décimo das coisas que fui fazendo. Felizmente, tenho sempre pessoas que dizem: ‘Vai, faz, vai correr bem'”, continuou Ana Garcia Martins.
Ana Garcia Martins disse que, por vezes, acha “estranho” que possa passar uma imagem de “distanciamento e de uma certa petulância”: “Não é nada assim que me sinto. Tenho inúmeras fragilidades. Eu acho sempre ‘Para quê que vou fazer isto? Há sempre quem faça melhor'”.
“Eu acredito que essa imagem possa passar, para já, porque eu preciso de algum tempo para me ambientar aos sítios, aos espaços, às pessoas. (…) Eu sou muito observadora e gosto de perceber os meios em que estou inserida para saber o que posso dizer e que posso fazer”, rematou Ana Garcia Martins.
Veja aqui uma parte da conversa.