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Ana Garcia Martins: “Acho que o chef gritou pouco comigo. Sinto alguma desilusão”

“Estou contente porque acho que ter chegado ao sexto episódio, 60% do programa, é um milagre, é um verdadeiro milagre."

Ana Ramos
5 min leitura

Ana Garcia Martins, também conhecida como ‘A Pipoca Mais Doce’, reagiu à sua expulsão do “Hell’s Kitchen”, da SIC.

“Gravei este vídeo no dia em que fui expulsa do Hell’s Kitchen e mantém-se atual. Adorei participar, mas a minha nabice estava a ficar demasiado evidente, por isso, estava na hora de ir andando para casa e fazer aquilo que sei fazer melhor: pedir Uber Eats”, escreveu na legenda da publicação no Instagram.

“Obrigada a todos, que ganhe o melhor e que o melhor não seja o Pedro Granger, porque isso era o apocalipse”, ironizou ainda Ana Garcia Martins.

“Estou contente porque acho que ter chegado ao sexto episódio, 60% do programa, é um milagre, é um verdadeiro milagre, tendo em conta que eu não sei fazer nada. Portanto, estávamos a chegar a uma fase do programa em que, por sermos menos, por o serviço ser cada vez mais exigente, se estava a tornar cada vez mais evidente que eu não sei fazer grande coisa e eu sentia que não estava a conseguir ajudar a minha equipa”, comentou Ana Garcia Martins.

“Eu sentia que, apesar de me ter divertido como vocês não imaginam, mas diverti-me mesmo, mesmo muito! Aquela equipa é absolutamente incrível, dos concorrentes à produção! Diverti-me mesmo a sério, assim de chorar a rir inúmeras vezes, mas estava a ficar cada vez menos divertido e estava a sentir cada vez mais a angústia, ansiedade e desconforto”, admitiu Ana Garcia Martins.

“Eu sou competitiva, mas uma coisa é ser competitiva numa coisa que eu saiba fazer – que, assim de repente, também não estou a ver o que possa ser -, agora, numa coisa que eu não sei, de todo, e assumidamente não, acho que até ter chegado aqui já foi um bocado injusto para concorrentes que ficaram para trás que sabiam fazer muito mais do que eu”, afirmou Ana Garcia Martins.

Ana Garcia Martins referiu que tinha “mesmo vontade” de sair, apesar de “estar a adorar mesmo”: “Adorei cada minuto que ali passei e aprendi imenso! Aprendi mais ali, nestes seis programas, do que em 42 anos de vida”.

“Saio feliz, saio muito satisfeita com a minha prestação. Olhando para trás, acho que o chef gritou pouco comigo. Sinto alguma desilusão nesse sentido. Acho que ele ‘ah e tal, não sei quê, faz e acontece’, mas, depois, é um coração de manteiga aquele homem. Então, a esse nível, senti-me pouco humilhada”, considerou Ana Garcia Martins.

“Tinha alguma fezinha de me pegar mais com ele, de lhe atirar com qualquer coisa à tromba. Não aconteceu e pronto, vou feliz, vou contente! Adorei”, acrescentou.

“Acho que foi dos projetos mais giros em que eu participei, desde sempre, e valeu mesmo, mesmo a pena”, rematou Ana Garcia Martins, referindo que gostava de voltar ao programa, mas como cliente.

“Se eu for cliente daquele restaurante, eu vou fazer-lhes a vida num inferno, sobretudo, à equipa vermelha, porque eu sinto-me capaz de pedir um bife e mandá-lo para trás 14 vezes só para chatear e vou sempre dizer que não está no ponto. Vou fazer isto até ao Pedro Granger ser expulso”, declarou Ana Garcia Martins.

“Essa é a única mágoa que eu levo. Eu consegui ser expulsa e o Pedro Granger, pessoa que não sabe fazer uma torrada, lá continua! Portanto, se há justiça divina, é deixarem-me voltar enquanto cliente e desgraçar-lhe a vida toda. É só isso que eu peço, não peço mais nada”, concluiu Ana Garcia Martins.

“Não tenho vontade de me chegar aos tachos nunca mais na vida”, sublinhou ainda Ana Garcia Martins na “Casa Feliz” desta segunda-feira, na SIC.

Veja aqui uma parte da conversa.