Face à declaração da Organização Mundial da Saúde, que considerou o surto de CoronavÃrus como uma pandemia, e ao crescente número de casos confirmados em Portugal, 78, é necessária uma grande responsabilidade por parte de todos.
Assim, têm sido muitas as figuras públicas que têm recorrido às respetivas contas de Instagram para lançarem apelos aos portugueses.
Seguem vários exemplos:
José Castelo Branco
“Vamos ter fé! Esta é altura errada para ser egoÃsta! Temos de ser um só! E pensar enquanto sociedade! A minha segurança é a segurança do próximo! E vice versa! Fiquem em casa! Só devem sair de for necessário! Quarentena! Não são férias! E por favor, fechem escolas! É um erro estarem abertas“.
João Paulo Sousa
“O pânico é inimigo da inteligência! Lava as Mãos. Evita espaços públicos. Liga a quem não podes visitar. Se fores ao supermercado ou à farmácia, lembra-te: há mais pessoas no mundo e elas também precisam. Isto não vai durar para sempre e por isso repito: O pânico é inimigo da inteligência! Há sempre a desculpa de que ‘os outros’ fazem e dizem coisas. Ninguém pode controlar ‘os outros’. Faz a tua parte. Segue as indicações das organizações especialistas e tudo se vai resolver! Nada dura para sempre e esta é mais uma fase que não vai durar para sempre! Quanto mais cumprimos as regras e estivermos informados mais rápido tudo isto acaba“.
Ricardo Quaresma
“Amigos, chegou o momento de sermos todos campeões. Vamos ter de ser fortes, de estar preparados e de jogar em equipa para combater o vÃrus. Temos de cuidar dos mais fracos, de olhar uns pelos outros, sem egoÃsmos, e tomar todas as medidas necessárias para vencer. Este é um dos jogos mais importantes da nossa vida. Joga Portugal, nação valente e imortal“.
Carolina Deslandes
“Perante uma pandemia, conseguimos provar que há uma outra que há de ser sempre maior: o egoÃsmo. Fiquem em casa o máximo que puderem. Evitem sÃtios cheios de gente. Lavem as mãos. Protejam-se e protejam o outro. Lembrem-se que nas outras casas o ‘outros’ somos nós“.
Diogo Faro
“Consciência cÃvica, não custa assim tanto. Se todos fizermos a nossa parte durante umas semanas, o vÃrus pode ser contido, o contágio pode ser mais lento e os profissionais de saúde poderão ter tempo e capacidade para tratar de quem precisa, sem entrar em colapso, logo, sem haver mortes desnecessárias. Enquanto cidadãos:
– Não ir a sÃtios com muita gente (praia, cinema, centros comerciais, repartições de finanças e afins, outros eventos);
– Não partilhar desinformação;
– Ficar de quarenta voluntária, se vierem de viagem ou tiverem estado em contacto com alguém contagiado;
– Não negligenciar o lavar de mãos, que é das maiores formas de contágio;
– Estar atento à s notÃcias (fidedignas) e aceitar as direções da Direção-Geral da Saúde;
– Trabalhar a partir de casa;
– Não ser um egoÃsta de merda no supermercado. Há tudo para todos, se tivermos calma;
– Guardar os beijos e abraços todos para daqui a umas semanas.
Vá lá, f***-**, não custa assim tanto. Se todos fizermos o pouco que nos compete durante um bocado, em breve tudo pode voltar ao normal sem tristezas desnecessárias. Vá, um beijo a todos, daqueles no ar sem chegar a tocar“.
Eduardo Madeira
“Trump fecha fronteira com a Europa (excepto UK?). Todos os dias ouvimos algo deste género. Mas, e Portugal? Com ou sem alarmismos, o que é oficial é o seguinte:
1) As escolas continuam abertas;
2) As fronteiras continuam abertas;
3) As empresas e serviços estão abertos;
4) Aos aeroportos continuam a chegar milhares e milhares de pessoas livremente;
5) Por comboio e carro entra e sai quem quer;
6) Cruzeiros descarregam diariamente toneladas de estrangeiros em Lisboa, Leixões, Funchal e Açores;
7) Hospitais e Centros de Saúde estão sem grande estratégia, atarantados;
8) Os transportes públicos estão cheios, porque as pessoas não podem ir a pé para o trabalho e à sua vida;
9) Não foi ainda oficialmente declarada uma quarentena pública. Não foi. Apenas há uns conselhos. Lavar as mãos e não frequentar sÃtios com muita gente. Mais ao menos isto;
10) É assim e não vale a pena esbracejar, gritar, criticar, ralhar. Civismo público é o mÃnimo exigÃvel, sim. Mas têm de ser as autoridades, quem manda, quem decide, a dizer, de forma inequÃvoca e com um comunicado que faça parar o paÃs, o que temos de fazer. Caso contrário, tem de ser o Rodrigo Guedes de Carvalho a fazer serviço público“.