A madrasta de Joana Amaral Dias, Susana Quintas, foi absolvida, esta segunda-feira, no Tribunal Criminal de Lisboa de, alegadamente, ter dado medicação em excesso ao marido Carlos Amaral Dias.
Na leitura do acórdão, para o trio de juÃzes liderado por Margarida Alves, não ficou provado em julgamento que Carlos Amaral Dias tenha tomado benzodiazepinas em excesso em sete ocasiões diferentes, como tinha alegado o Ministério Público.
Carlos Amaral Dias faleceu em dezembro de 2019, aos 73 anos, depois de sete internamentos entre novembro de 2017 e janeiro de 2018, sendo que apenas da última vez existe documentação que aponta para uma eventual intoxicação medicamentosa, indicam os meios de comunicação nacionais.
Ainda de acordo com a leitura do acórdão, foram tidas em conta as doenças de que Carlos Amaral Dias tinha e o facto de que o professor universitário “sempre se automedicou”. Além disso, embora fosse Susana Quintas a preparar a medicação prescrita, eram os funcionários da residência do casal quem (exceto ao domingo) a entregava a Carlos Amaral Dias, refere o Jornal de NotÃcias.
A madrasta de Joana Amaral Dias tinha sido acusada de sete crimes de ofensa à integridade fÃsica grave qualificados.
Esta segunda-feira, a leitura do acórdão não contou com a presença de Joana Amaral Dias nem da sua mandatária.