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Golpe de criatividade

A Televisão
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A SIC Notícias mostrou hoje, mais uma vez, porque foi, até há bem pouco tempo, líder contínua do Cabo, e porque permanece, ainda agora, na liderança dos canais informativos nacionais. Na tarde de hoje, o canal de notícias de Carnaxide exibiu o telefilme de 1999 Hora da Liberdade, produzido pela SIC, na altura, pelo mentor Emídio Rangel.

Mas enquanto este especial, que ocupou a primeira metade da tarde deste 25 de abril, destacou-se positivamente pela diferenciação do canal de notícias para com os concorrentes da RTP e TVI, a mesma menção não pode ser destacada no que toca ao teor do que foi apresentado ao início desta tarde. Não que a Hora da Liberdade seja um mau documentário, antes pelo contrário, foi uma reconstituição muito bem concebida dos desenvolvimentos da revolução história portuguesa, mas a verdade é que, desde 1999, o universo SIC apenas se limita a impor sucessivas reposições deste telefilme.

Sinceramente, e quando caminhamos a passos largos para os 40 anos da “revolução dos cravos”, não só a SIC, mas, em especial, as estações privadas deviam seguir o que a televisão pública tem feito de forma mais competente no que toca a séries documentais e produtos de ficção em torno deste episódio marcante na história do nosso país.

Quando o, vulgo, povo se enche a gritar de que é preciso um novo 25 de abril, eu cá não sei se será preciso um novo golpe de Estado mas, pelo menos, um golpe de criatividade nas operadores nacionais, isso sim, é bem preciso.

A Hora Da Liberdade Golpe De Criatividade

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