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“Love and Other Drugs”

Diana Casanova
3 min leitura

Cine-Opinião está de volta para mais um filme. Esta semana trazemos um filme de 2010 protagonizado por Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway. “Love and Other Drugs” conta a história de ‘Jamie Randall’ (Jake Gyllenhaal), um muito bem-sucedido delegado de propaganda médica e que com o seu charme e determinação consegue cativar tudo e todos. Em especial as mulheres. Podemos dizer que ele utiliza todos os seus atributos para conseguir ser o “vendedor do mês”. ‘Maggie Murdock’ (Anne Hathaway) é o seu interesse amoroso, uma mulher solitária que também só está interessada numa relação passageira e leve, sem haver compromissos. Pelo menos no início.

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Deste modo, “Love and Other Drugs” é uma comédia romântica que se foca na relação de ambos que evolui de uma simples e instintiva atração mútua e puramente física para algo mais. Apesar de ambos serem descomprometidos, eles tentam manter a relação puramente física, mas de facto não conseguem. No entanto, não podemos dizer que se trata de uma banal comédia romântica. Não, na realidade, o filme está muito bem construído e retrata temas importantes e sérios, tais como a luta desmesurada por obter o máximo de vendas, levando-nos a uma pequena visita ao mundo competitivo dos laboratórios farmacêuticos, mas também a doença de Parkinson, que acaba por afligir ‘Maggie’.

Se por um lado o filme começa com a apresentação do sucesso profissional de ‘Jamie’, passa para a evolução da relação entre o casal até se descobrir que ‘Maggie’ sofre da doença de Parkinson e isso coloca alguns entraves à relação e ambos. Não deixa de ser irónico e acaba por contrariar aquela ideia que muitas vezes as pessoas têm que as coisas más só acontecem aos outros. De facto, um homem que está ligado à indústria farmacêutica vê-se perante uma situação em que a pessoa que ama sofre de uma doença incurável. É esta fase de aceitação e compreensão do facto que também se revela interessante.

Adicionalmente, importa realçar que o elenco e em particular o par principal estão imparáveis e deixam transparecer uma química incrível no grande ecrã. Existe uma alternância entre a comédia, o romance e o drama, e também alguns momentos mais sexuais. Mas tudo isto enriquece “Love and Other Drugs” e diferencia-o de tantas outras comédias românticas. De facto, trata-se de um filme a ver, pelas temáticas que aborda, pelo fio condutor que é interessante, mas também pelo elenco. Veja que terá, certamente, umas horas bem passadas. Afinal de contas, o amor é a melhor droga.

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Redatora e cronista