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Série «Entre Irmãs» estreia hoje no canal Globo

Diana Casanova
3 min leitura

Um épico feminino e intimista, que retrata a história de duas irmãs com destinos antagónicos durante um período de transformações políticas e sociais. Esta é a proposta de Entre Irmãs, série de quatro episódios que estreia este domingo, dia 7, às 21h20, na Globo. A trama é um desdobramento do filme homónimo, escrito por Patrícia Andrade e dirigido por Breno Silveira, uma coprodução da Globo Filmes com a Conspiração Filmes.

No sertão de Pernambuco da década de 1930, a sonhadora Emília (Marjorie Estiano) quer mudar-se para a cidade grande, enquanto a impetuosa Luzia (Nanda Costa) conforma-se com a realidade, ao mesmo tempo que tem de lidar com as dificuldades de ter um braço atrofiado por causa de um acidente na infância. Criadas pela tia Sofia (Cyria Coentro), as duas foram ensinadas a costurar.  As irmãs são separadas quando Luzia é sequestrada por um bando de cangaceiros, liderado por Carcará (Júlio Machado).

Inspirado no romance A costureira e o cangaceiro, de Frances de Pontes Peebles, Entre Irmãs foi pensada para ser exibida no cinema e na TV. Coube a Patrícia Andrade a missão de escrever nos dois formatos. «A série tem muitas cenas novas, especialmente das protagonistas Emília e Luzia. Temos entre 20 e 30 minutos de material inédito, que desde o início foi pensado e reservado para a TV», explica Patrícia. «Pelo tamanho e diversidade da história e pela quantidade de personagens, avaliamos que Entre Irmãs deveria ser uma série também além do filme. Então eu e Patrícia Andrade trabalhamos nisso. A espinha dorsal é a mesma mas, na TV, há pequenas cenas que explicam melhor as personagens», completa o diretor Breno Silveira.

No elenco da série destacam-se também Julio Machado, como o temido cangaceiro Carcará; Rômulo Estrela, como o ambíguo “príncipe encantado” Degas; Letícia Colin, que vive Lindalva, uma jovem muito à frente do seu tempo; Cláudio Jaborandy, cujo Dr. Duarte entende mais de frenologia, a ciência que estuda, do que do próprio filho; e Rita Assemany, a Dona Dulce, que deposita todo o amor no único filho, Degas, e acredita poder moldar a nora às normas dos Duarte Coelho.

Redatora e cronista