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«Profissão Repórter»: »Em busca da liberdade» é o tema desta semana

Diana Casanova
3 min leitura
Imagem: Globo

A noite de São Paulo é conhecida como uma das mais ecléticas e abrangentes do mundo. Durante a madrugada, há eventos para diversos públicos, com diferentes objetivos, como as festas de filosofia mais libertárias que o Profissão Repórter visita, esta noite. Na região central da cidade, a repórter Mayara Teixeira encontra um bar para quem quer começar a entender o que é o mundo dos fetiches. Lá, a jornalista conhece pessoas que lhe apresentam a maior festa de sadomasoquismo da capital, com fetichistas mais experientes. «A minha reportagem tem o olhar em primeira pessoa sobre esse mundo, sobre as nossas percepções. Até me surpreendi quando percebi que praticamente todo mundo mostrava sua identidade e não tinha timidez diante da câmara. Eles estão ali para uma prática erótica, e não para praticar sexo», explica Mayara.

Danielle Zampollo, por sua vez, viveu outro tipo de experiência. Numa festa na Rua Augusta, famosa rua de São Paulo, as pessoas podem expressar-se livremente, quer seja em relação à roupa ou à conduta. «A proposta daquele evento era as pessoas se sentirem livres para fazer ou vestir o que quisessem: podiam ficar nus, podiam fazer sexo na pista ou em algum dark room, podiam usar a roupa que quisessem», conta a repórter. Num outro evento, que nasceu no boémio bairro da Vila Madalena e que teve uma edição especial em Bragança Paulista (SP), os convidados usam (pouca) roupa inspirados nas personagens da mitologia grega. «Com tanta intolerância, espaços como estes em São Paulo permitem que as pessoas se expressem como quiserem. Não é uma casa de swing», opina Danielle.

Já locais antes muito frequentados no centro de São Paulo, cinemas de filmes pornográficos e teatros de striptease sofrem com o baixo movimento. Armando Gabriel, gerente do teatro Orion, culpa a internet pelo baixo movimento. Numa sexta-feira à noite, não havia mais do que vinte pessoas na plateia. O bancário Rafael Franco revela ao repórter Victor Ferreira que não gosta de internet. «Acho que nada substitui o ao vivo, né?», diz Franco, sentado na primeira fila.

Uma reportagem que marca o Profissão de Repóter que vai ser transmitido esta noite, a partir das 20h15, no canal Globo Premium.

Redatora e cronista