Para comemorar o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação, no dia 17 de maio, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em janeiro de 2006, o Odisseia estreia o documentário Ameaça Cibernética, para ver às 20h00.
Apesar da ideia de guerra cibernética ser um conceito relativamente recente para muitos, foi no verão de 1982 que aconteceu pela primeira vez quando a CIA autorizou a venda à URSS de um software manipulado, no sentido de controlar o gasoduto transiberiano.
Um dos códigos presentes na aplicação foi intencionalmente alterado, com algumas falhas previamente pensadas, o que deu origem à maior explosão nuclear da história e a perdas de vários milhares de dólares para a economia russa.
Vinte e cinco anos mais tarde, em 2007, piratas informáticos russos, presumivelmente com o apoio do Kremelin, atacaram as principais webs da Estónia, um dos países vítimas de ciberataques que provocaram graves anomalias de funcionamento em instituições governamentais, bancos e meios de comunicação, o que levou à paralisia momentânea do país.
Como um campo de batalha iminente, os ciberataques são motivo de crescente preocupação a nível internacional pelas possíveis consequências económicas e pelos danos que podem provocar ao normal funcionamento de um país. Perante esta nova ameaça, o documentário analisa também a vulnerabilidade dos EUA.
Apesar de ser uma arma que por si mesma não é mortal nem devastadora, as suas consequências assemelham-se às de um holocausto nuclear. Entre vários especialistas, muitos consideram que a civilização regressaria aos níveis da Idade da Pedra em apenas uma noite.
O Odisseia apresenta um complexo documentário que explora os perigos e as possíveis consequências que teria uma guerra cibernética de grande escala num futuro imediato.
