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Judite Sousa: “Nem o Canal Panda me queria contratar depois do que aconteceu…”

Judite Sousa recorda saída polémica da CNN Portugal...

Vanessa Jesus
3 min leitura
Reprodução/Redes Sociais

Judite Sousa deu uma entrevista ao ‘Manhã CM’, da CMTV, e foram revelados, esta quarta-feira, alguns excertos. A jornalista não tem dúvidas que não vai voltar à televisão.

Judite Sousa acredita que após a polémica saída da CNN Portugal, em agosto do ano passado, não vai conseguir trabalho na televisão.

“Tu achas que não vais mesmo voltar à televisão?”, questionou Duarte Siopa. “Mas a qual televisão? Eu acho que nem o Canal Panda me queria contratar depois do que aconteceu… Depois daqueles acontecimentos de há seis meses, tão tumultuosos, em que eu própria perdi o controlo sobre a minha comunicação verbal, assumo isso e peço desculpa por tê-lo feito, mas foi tudo tão rápido, a informação circula a um ritmo tão rápido, passados cinco minutos já se sabia de tudo”, começou por responder.

“Eu também tinha falado contigo, tu deste a notícia no teu programa, as coisas ganharam uma dimensão, eu estava muito infeliz, muito desconfortável na altura…”, acrescentou.

“Vamos lá ver: eu fui contratada para definir o Jornal da CNN, o modelo do jornal da CNN foi concetualizado por mim, na minha casa, com o Nuno Santos e com o Frederico Roque de Pinho, diretor-adjunto de informação”, disse ainda.

Judite Sousa garantiu que não está arrependida de ter aceitado o convite para integrar a CNN Portugal e explicou a razão de ter assinado só o contrato cinco meses depois de ter iniciado funções.

“Não estou nada arrependida [de ter aceitado o convite da CNN]. Tenho pena. Eu cheguei a assinar o contrato, cinco meses e meio depois de ter começado a trabalhar. Eu não assinei contrato antes porque as minhas funções contratualizadas não apareciam em ficha técnica. E como não aparecia na ficha técnica do Jornal ‘Judite Sousa – coordenadora editorial’, eu em conversa com os meus advogados decidimos não assinar contrato”, explicou.

A jornalista recordou que foi fazer a cobertura da invasão da Ucrânia sem ter o contrato assinado e sem receber. “Para ser coerente comigo própria, não assinando o contrato, também não cobrava um cêntimo à empresa. Eu só apresentei o primeiro recibo verde depois de assinar o contrato, mas essa decisão foi uma decisão minha, a empresa não tem responsabilidade alguma”, esclareceu.

“Quando a empresa disse que ‘ela não recebeu porque não quis’, é verdade, eu não quis. Mas acho que o facto de eu ter estado a trabalhar cinco meses e meio sem cobrar um cêntimo à TVI, acho que é algo que até deve ser visto com algum mérito porque o dinheiro no banco não rende nada, mas pouco ou muito alguma coisa rende. E ter um ativo com as minhas características, durante cinco meses e meio, a trabalhar pro bono, devia suscitar alguma simpatia”, rematou.

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