Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, teceu duras críticas ao silêncio de Tânia Laranjo sobre as agressões e insultos de que os seus colegas da CMTV foram alvo no passado domingo, 12 de fevereiro, no exterior do estádio de Alvalade.
Após a derrota do Sporting frente ao FC Porto, Catarina Cascarrinho foi insultada em direto e um adepto tentou roubar o microfone de Pedro Neves de Sousa (aqui).
“Não é a primeira vez que este jornalista é agredido nas imediações do estádio de Alvalade ou do estádio da Luz, e mais uma vez a CMTV calou-se. (…) Aconteça o mais pequeno episódio e de imediato entra em direto a Tânia Laranjo, esteja onde estiver, para criticar os vândalos do Porto e das suas possíveis ligações ao FC Porto”, afirmou Francisco J. Marques, em declarações ao Porto Canal.
“Este silêncio da Tânia Laranjo já cheira mal, porque sempre que acontece isto em Lisboa não há nem uma palavra e isto é que importa porque eles podem procurar manipular mas não nos fazem de parvos, vamos estar sempre aqui para denunciar”, acrescentou.
Tânia Laranjo, que está na Turquia a cobrir o forte terramoto que abalou o país, reagiu às palavras do diretor de comunicação do FC Porto, através da sua conta de Instagram.
“Francisco J. Marques gosta de incitar ao ódio. Faz parte da personalidade. Que roça já o doentio. Peço desculpa ao Francisco J. Marques por não ter visto a agressão aos meus colegas por nesse momento estar junto a prédios que colapsaram e onde o cheiro a cadáver quase nos deixava sem reação. Por estar a tentar acalmar famílias que perderam os seus numa tragédia sem comparação possível”, começou por escrever.
“O mais grave? É que este tipo de publicações servem exatamente para que o que aconteceu ao Pedro e à Catarina se repita. Até quando vamos deixar que um diretor de comunicação incentive ao ódio contra jornalistas? Até quando?”, questionou.
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