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Biógrafo de Michael Jackson põe em causa documentário da HBO

A. Oliveira
2 min leitura
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O documentário Leaving Neverland da HBO continua a dar que falar. Depois de ter sido acusado de não ter procurado o contraditório, como forma de tentar obter o lado do músico Michael Jackson sobre os alegados crimes cometidos, eis que o biógrafo oficial do músico garante que as declarações de James Safechuck são falsas.

Mike Smallcombe garante, servindo-se da planta da estação de comboios do rancho, que é impossível Safechuck ter sido abusado pelo músico no sótão da mesma entre 1988 e 1992, uma vez que a a estação só foi aprovada no ano seguinte.

A revelação do biógrafo foi feita através da sua página oficial no Twitter e o realizador britânico não tardou em responder “Sim, parece que não há dúvidas em relação à data de construção da estação de comboios. A data em que eles erraram diz respeito ao fim dos abusos sexuais”, escreveu também no Twitter.

Já numa entrevista ao Mirror, Mike Smallcombe disse que o realizador do documentário de querer adulterar a realidade dos factos recorrendo aos testemunhos das alegadas vítimas. “Depois de a história ter sido desmascarada, parece que o Reed quer agora mudar a versão dos eventos tal como foi apresentada por Safechuck. Estou chocado que ele tenha falado pelo Safechuck e sinta a necessidade de mudar a narrativa do filme, só porque grande parte das declarações já foram refutadas”, explicou.

“Ao confirmar a data de construção da estação de comboios, o Reed está a confirmar que as afirmações de Safechuck são falsas, já que é impossível ele ter sido abusado ali entre 1988 e 1992”, acrescentou.

Recorde-se que desde o lançamento, o documentário tem gerado uma onda de contestação muito grande, quer em defesa do cantor, quer contra o mesmo.

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