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Cláudio Ramos escreve texto emocionante após fim do Big Brother 2020

Duarte Costa
4 min leitura
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O apresentador já se pronunciou sobre a grande aventura do Big Brother 2020, da TVI.

O reality-show terminou este domingo, com a vitória de Soraia, e Cláudio Ramos decidiu recordar o quão difícil foi fazer tudo da melhor forma em tempos de pandemia.

Agradeceu a quem o acompanhou ao longo dos últimos meses e teve, também, uma palavra de apreço a Nuno Santos, que lhe deu a oportunidade de concretizar o sonho de uma vida.

Leia aqui o texto completo:

A fotografia é do primeiro dia. Só quem esteve no minuto zero deste BB sabe o complicado e desafiante que foi fazê-lo. O entusiasmo do início deu de caras com uma pandemia que mudou tudo. Mudou o mundo, não mudaria o Big Brother? Os concorrentes foram sujeitos a uma quarentena. Os conteúdos adaptados. Até os tecidos dos meus fatos ficaram retidos por conta da pandemia.

Fazer um programa de pessoas com pessoas implica emoção. Tivemos muitas vezes que travar a emoção porque abraçar não se pode. Comecei e acabei este projeto sem ver o rosto por inteiro, de grande parte da equipa, porque esteve sempre tapado pela máscara. A equipa esforçou-se para meter de pé um programa que de repente teve de ser outro. Estamos em 2020, nada é como antes.

Só quem faz televisão pode avaliar o que é fazer televisão de verdade com a emoção travada pela pandemia e as ideias hipotecadas a favor da segurança de todos. Fizemos todos o melhor. Acertámos quase sempre. Realizei um sonho. Não falo dos números, porque não sou a pessoa indicada, mas fico feliz com eles porque trabalho para pessoas, e elas estão aí, para confirmar que o sonho chegou a muitas casas!

Depois da mudança tenho até hoje o eco da frase da minha filha: ‘Achas que é bom?’… Foi bom! Passei a temporada toda a provar-lhe que foi bom. Que valeu a pena. Eu e a equipa que aguentou o barco e à qual estarei agradecido sempre porque o Big Brother não é o apresentador. São os concorrentes, é a equipa de conteúdos, de produção, é a voz que lhe dá voz, é a equipa técnica, são os fãs do programa, são os meios que o seguem…

Dito isto, como apresentador rebento de orgulho do dever cumprido. Ao Nuno Santos, que arriscou, importava-me não desiludir. À TVI, que me recebeu de braços abertos, impunha-se mostrar que estava na mesma luta e ao lado de cada um. Juntos, rasgámos um ciclo! Aos espectadores o desejo sempre de entreter. Entreter bem! Teve momentos muitos difíceis, mas a maioria foram prazerosos. Foi estimulante e, acima de tudo, foi crescimento que dividi com todos os que, como sempre, não me falharam… Obrigado!

Bom dia e não se esqueçam, o futuro faz-se de saúde e paz!