fbpx

‘Big Brother 2020’. Pedro Alves esclarece a questão da ‘homofobia’ a Edmar

Vanessa Jesus
3 min leitura
Reprodução TVI

Uma frase usada por Pedro Alves logo no início da reality-show da TVI fez correr muita tinta na imprensa e nas redes sociais. Já dentro da casa, o concorrente fez questão de explicar-se a Edmar, um jovem que é assumidamente homossexual.

“Sou um bocadinho homofóbico”, disse durante a fase de audições para o ‘Big Brother 2020’. Agora, decidiu esclarecer a fase que tanto deu que falar ao colega da casa, que é assumidamente homossexual.

 “Não tenho mesmo nada contra os homossexuais. Tenho amigo homossexuais. Eu já fui um pouco homofóbico por causa de uma situação que se passou comigo. Interiorizei que aquilo podia ser um bocadinho de homofobia”, começou por dizer.

Há uns tempos, recebi muitas mensagens. Não estou a falar de mensagens do género ‘és bué jeitoso’, porque eu recebi essas e agradeci. Perguntavam-me qual era a minha orientação sexual e eu dizia e eles respeitavam. Anteriormente, recebi muitas mensagens mesmo… para lá da linha do normal. Eu, claro, não respondia. No final, complementaram com uma fotografia do orgão”, explicou, confessando que ficou em choque.

Ei, meu. Quando eu vejo aquilo… Sabes o que é sentir uma revolta? Bloqueei. Já devia era ter bloqueado quando recebi as mensagens. Tinha, para aí, 20 mensagens. Eu não respondia e ele… envia-me uma foto”, acrescentou, explicando que conseguiu colocar-se na pele das mulheres quando são assediadas na rua.

“Aí senti quando uma mulher é apreciada pelos ‘trolhas’, por exemplo. Não estou a criticar os trolhas, mas estou a falar daquelas pessoas que mandam aqueles piropos e assim. Eu senti o que elas por vezes podem sentir. Porque isso não acontece só por ser homossexual. Acontece, se calhar, todos os dias na nossa sociedade. E, às vezes, sem querer, uma pessoa com um piropo pode mesmo ofender a outra pessoa”, adianta.

Pedro acrescenta que não contou isto aos colegas com receio de ser alvo de gozo. “Foi uma cena sobre a qual eu nunca tive à-vontade sequer de falar com quase ninguém, porque eu sentia-me bué mal e tinha medo e vergonha de ser motivo de chacota”, rematou.