Seja bem-vindo à terceira edição de “Diário de um Ídolo”. Na gala deste domingo, fomos presenteados com temas que os concorrentes dedicaram a algo ou a alguém. Fique a saber quais as melhores actuações da noite e qual a perfomance da dupla Cláudia Vieira/João Manzarra. Fique também a par sobre a interacção entre o quarteto dos júris nesta gala.
A abertura do “Ídolos” deste domingo foi acompanhada por um esclarecimento. João Manzarra e Cláudia Vieira explicaram que, o conhecido resumo contém os ensaios dos concorrentes. Logo, as actuações individuais que os espectadores visualizam, são em directo. Aliás, para acabar com as dúvidas, aquando da prestação de cada concorrente, podemos ler “Cantado ao Vivo”.
Analisemos agora a qualidade das actuações dos finalistas de “Ídolos”.
Inês Laranjeira – Apesar do júri não ter gostado da sua prestação, ou de ter achado que mais uma vez não deu tudo de si, eu achei que a Inês evoluiu. Mais uma vez deu o seu ar doce à música.
Arriscou, mas podia ter-se descolado mais da música.
Salvador Sobral – Também não agradou o júri. Mas eu gostei, apesar de ter notado que a sua actuação ter tido momentos altos e baixos. Arriscou na música, mas mesmo assim podia ter tido mais presença.
Solange Hilário – Não esteve mal, mas desafinou. Houve uma parte da música que se notou perfeitamente que a sua voz não encaixou na música. Intrepertou um tema português, e isso é de congratular. Esteve bonita, mas no meu ver foi a actuação mais fraca da noite.
Mariana Tavares – Concordo com o Manuel Moura dos Santos. Não é a melhor, nem a pior, mas tem as suas qualidades. Tem tido um percurso constante nos “Ídolos”. E tal como na semana passada, demonstrou originalidade.
É doce a cantar, e mostrou segurança. Não deu “um passo maior que a perna”.
Foi bastante injusta a sua saída.
Filipe Pinto – Antes da sua actuação, avisou que não ia mudar de estilo. Mas mesmo assim esteve bem, e penso que foi um dos melhores da noite. Deu mais de si, e notou-se que defendeu uma causa pela qual luta.
Para a semana, e segundo este concorrente, vamos ve-lo a intrepertar algo diferente daquilo que nos habituou.
Catarina Boto – Basta dizer que foi a melhor da noite. Com uma entrega total, deu o melhor de si. Arrepiou, e não desiludiu.
Carlos Costa – Foi competente. Demonstrou claramente ser um artista pop. Mostrou presença em palco, como nas galas anteriores. Apesar do visual diferente, acabou por não surpreender o júri.
Diana Piedade – Esteve bem, aliás, muito bem. Com uma grande actuação, deu de si mais uma vez o seu estilo roqueiro. Foi original, e surpreender os espectadores e o júri.
Carolina Torres – É claramente uma entertainer. Sabe cantar, e não desiludiu mais uma vez. Com um visual arrojado, demonstrou segurança na sua actuação. Antes do comentário de Pedro Boucherie, picou-o, começando a explicar e a dar a conhecer a música que tinha cantado.
Quanto à interacção entre o júri, mais uma vez destaco o conhecimento musica de Laurent Filipe. Este homem é sábio, e substitiu na íntegra Ramon Galarza e em parte Luís Jardim. Manuel Moura dos Santos e Roberta Medina continuam a “picar-se”, o que torna o programa engraçado.
Pedro Boucherie, continua a ser o patinho feio do programa, acabando por ser em parte “gozado” pelos concorrentes. Como não tem formação musical, vai pesquisar o historial de uma música. Foi uma má opção da SIC.
A dupla Cláudia Vieira/João Manzarra esteve melhor que nas edições passadas. Menos nervos, mais brincadeiras, e menos precalços, ambos merecem nota positiva.
Finalizo esta edição de “Diário de um Ídolo” classificando as actuações dos 9 concorrente:
Inês Laranjeira – 7
Salvador Sobral – 7
Solange Hilário – 7
Mariana Torres – 9
Filipe Pinto – 9
Catarina Boto – 10
Carlos Costa – 8
Diana Piedade – 9
Carolina Torres – 9
PS – Votei uma vez na Carolina Torres, Catarina Boto e Mariana Tavares.
