Catarina Raminhos recorreu ao seu blogue para falar sobre uma questĂŁo que a filha mais velha lhe fez e que a obrigou a responder a verdade.Â
Maria Rita, de 9 anos, questionou a mĂŁe sobre a existĂŞncia do Pai Natal. “Acho que fiquei uns segundos sem reacção. Por um lado, queria muito que continuassem a acreditar por mais uns anos; por outro, tenho este princĂpio de lhes dizer sempre a verdade, quando me perguntam, o que quer que seja, de forma directa”, começou por explicar.
Optou por dizer a verdade Ă filha. “Disse entĂŁo que podemos nĂŁo acreditar na existĂŞncia de um senhor velhote e de barbas brancas, que anda de chaminĂ© em chaminĂ© num trenĂł puxado por renas, mas que podemos – e devemos – acreditar no espĂrito de Natal”, acrescentou.
Uma resposta que deixou a menina de “lágrimas nos olhos”. “Para ela foi duro descobrir a verdade. AtĂ© para mim, quanto mais para ela! Ainda para mais porque parece que uns meninos na escola gozaram com ela por acreditar”, contou. Maria InĂŞs, de dois anos, tambĂ©m estava no quarto e acabou por ouvir a explicação da mĂŁe, algo que a deixou a pensar que ficou a “dever-lhe dois anos de ilusĂŁo”.
Face Ă revelação, Maria Rita reagiu. “EntĂŁo tu e o pai sempre que falavam no Pai Natal estavam a mentir. E mentir Ă© feio!”, respondeu a menina.
“Expliquei então… que quando nos cabe a tarefa de educar os nossos filhos, temos de os fazer crescer com um conjunto de coisas: com afectos, com disponibilidade, com tempo para eles, com regras, com uma boa alimentação, com cuidados médicos e com magia à mistura. Sem magia, ilusão e imaginação uma criança não consegue crescer de uma forma feliz”, afirmou.
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