Depois de uma intensa promoção durante o último mês, nunca revelando, contudo, o dia de estreia, o canal de Queluz de Baixo deu, no passado sábado, o pontapé de saÃda no projeto Filmes TVI. Uma ideia só de si de elogiar, pela ambição que comportava. Há muito que já se aguardava pelo dia oficial da estreia, mas somente na quarta-feira passada ficámos a saber que o primeiro a ir para o ar seria Intriga Fatal e já no sábado seguinte. A promoção especÃfica, essa, pouca ou nenhuma existiu. E porque terá isto acontecido? Não é de agora que a TVI peca pela fraca promoção aos seus programas e parece que José Fragoso trouxe essa moda da RTP. Todavia, hoje falo do primeiro Filme TVI por outros motivos.
Quem me conhece sabe que não sou pessoa de assistir a cinema. Sabe também que prefiro ver uma telenovela a um filme, por melhor que ele seja. Sabe que gosto de histórias duradouras e que me consigam prender. Mas também sabe que tinha grandes expectativas para ese projeto. E sabe ainda que sou um dos maiores fãs do exÃmio trabalho de Rui Vilhena. Estava expectante para ver como seria Intriga Fatal. Prova de que não queria perder este filme por nada é que fiz questão de organizar a minha vida para à s 23h15 de sábado estar à frente dos ecrãs e consegui!
Desde o primeiro instante que tive ainda mais certezas de que esta trama não me iria desiludir. Toda a história que estava montada. O clichê que não existiu. A surpresa que acompanhou o episódio do princÃpio ao fim. A brilhante Maria João Bastos, a surpreendente Joana Metrass, a incansável Sandra Celas, o sempre em forma Albano Jerónimo ou a confirmação LuÃs Simões. Tudo isto junto só nos trouxe o melhor do que há na ficção da TVI. Pena que Portugal ainda seja muito “pequenino” para histórias da dimensão destas e que por isso não exista evolução.
O pontapé de saÃda foi dado da melhor forma, agora aguarda-se com ansiedade o resto do percurso. Mas, na minha opinião, vêm aà bons projetos! E oxalá não me engane!
