Elogiada pela crĂtica pela prestação como Madalena GirĂŁo em Anjo Meu, a atriz já sofreu na pele o excesso de trabalho a que esta personagem obrigou. Seis meses depois de ter desmaiado durante as gravações e de um principio de AVC, Manuela Couto explica Ă NotĂcias TV desta semana como este susto a fez abrandar o ritmo.
“Quando se está numa ambulância com uma crise de hipertensĂŁo brutal e o mĂ©dico diz que o oxigĂ©nio tem que estar no máximo para evitar um AVC… Ă© muito complicado. SĂŁo momentos em que pensamos profundamente”, começa por dizer, acrescentando em seguida: “Tive medo de morrer… tive medo de ficar mal, de nĂŁo poder continuar a estar com as pessoas de quem gosto, tive medo de nĂŁo voltar a trabalhar, tive medo de nĂŁo poder estar com a minha famĂlia por uma coisa tĂŁo estĂşpida como uma louca. NĂŁo faz sentido nenhum. Gosto imenso do que faço, tenho imenso prazer, mas a partir de certo limite passa a ser um sofrimento. NĂŁo temos que estar a provar nada a ninguĂ©m constantemente”, admite.
No decorrer da conversa, a atriz que agora “aprendeu a parar” e por isso deixou para trás o cargo que tinha na Plural Entertainment: “As gravações nĂŁo foram complicadas, complicado foi o facto de ter acumulado a direção de elencos da Plural, que abandonei em fevereiro, com a novela. Agora, como costumo dizer, gravo praticamente todos os dias, mas Ă© como se estivesse de fĂ©rias. É que normalmente acumulo vários trabalhos, mas agora fiquei com juĂzo. NĂŁo faz sentido esticar a corda ao limite”.
A terminar, Manuela Couto mostrou-se bastante feliz com a sua Madalena: “Estou muito contente porque gosto imenso de Anjo Meu, conseguimos criar um elenco absolutamente louco e temos um excelente ambiente de trabalho, coisas que devem ser valorizadas”, finalizou.