A novela da TVI, Destinos Cruzados, marca o regresso de Marina Mota à ficção nacional. A atriz, que dá vida a EmÃlia Cabreira na trama protagonizada por Alexandra Lencastre, revela-se satisfeita com este projeto e garante que as gravações estão a ser vividas com muito profissionalismo e diversão. Fique então a conhecer o resultado desta entrevista…
[quote]Gostos que os trabalhos onde participo tenham bons resultados[/quote]
A Televisão – Marina, está feliz com o seu regresso à ficção portuguesa?
Marina Mota – Sim, está a ser um regresso vivido de uma forma serena.
Como surgiu o convite para integrar o elenco de Destinos Cruzados?
Surgiu de uma forma natural. Cheguei do Brasil após as gravações da novela Aquele Beijo e, então, a Plural convocou-me para uma reunião, a fim de saber a minha disponibilidade e interesse.
E como estão a correr as gravações da novela que, pelo que se sabe, estão na reta final?
Em plena paz, companheirismo, profissionalismo e muita diversão.
A EmÃlia é muito diferente da Marina Mota?
«Emprestamos» sempre coisas nossas às personagens que vestimos. Temos algumas coisas em comum e também muitas diferenças. Apenas como exemplo, eu (Marina), nunca abandonaria um filho.
E foi fácil a preparação para esta personagem?
Foi simples, sim.
Está a ser agradável contracenar com Maria João Bastos (Liliane Marise na novela)?
Divertimo-nos muito e temos uma empatia interessante que dá credibilidade às personagens que vivemos.
Será que algum dia vamos vê-la a cantar ou a dançar o hit «Pancadinhas de Amor»?
A cantarolar já viram. Agora a cantar e a dançar, não me parece. Bem, de qualquer forma, a continuidade da história está sempre nas mãos do autor.
Então e audiências: é um tema que lhe preocupa?
Gosto que os trabalhos onde participo tenham bons resultados, mas não foco para aà as minhas energias.
No futuro, pretende continuar a fazer novelas?
Pretendo continuar a exercer a minha profissão, seja qual for o mercado.
Que tipo de personagens gostava de encarnar?
Abraço cada personagem com o mesmo carinho. Já fiz tantas, que sinceramente não sei o que responder. Talvez uma má da fita, acho que nunca fiz.
As pessoas abordam-lhe agora com mais frequência?
Nunca me queixei da falta de carinho do público, bem pelo contrário. Mas é óbvio que quando estamos no «ar», as abordagens são mais frequentes.
Isso quer dizer que a Marina é muito acarinhada pelo povo português, certo?
Muito, muito mesmo.
Regressando ao passado: gostava de voltar aos tempos do Bora Lá Marina?
Gostava de voltar a fazer programas de humor, claro que sim.
Qual o momento mais marcante que viveu em televisão?
Não consigo eleger um.
Teatro ou televisão: qual o mundo que mais a fascina?
Televisão é o «veÃculo» de maior visibilidade, mas o teatro apaixona-me.
Nos últimos tempos, tem recebido propostas para projetos em televisão?
Para já, não.
Que sonhos estão por concretizar?
Talvez fazer cinema. Tive apenas uma experiência há muitos anos atrás.