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“A Face do Mal” já tem mais de 40 capítulos

A Televisão
4 min leitura

Rui Vilhena é o autor e guionista desta nova novela da TVI, para a qual já escreveu “Ninguém como Tu” e “Tempo de Viver”, que tem estreia marcada para Outubro. As gravações já começaram e mais de 40 capítulos já foram escritos. Paulo Pires será duplamente o mau da fita e terá, a seu cargo, o papel principal.

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Todos os dias, por volta das 7 da manhã, Rui Vilhena já está num ginásio de Cascais. É, nesta altura do dia, que o guionista tem tempo “para si”, já que o resto do tempo é ocupado com a escrita d’ “A Face do Mal”; a novela irá substituir “Fascínios”, já tem mais de 40 capítulos escritos e as gravações começaram este mês. “Quando se escreve uma novela, a vida muda completamente. É preciso ter muita disciplina, pois temos de fazer um episódio por dia, aproximadamente 70 páginas. Passamos a viver a vida dessas personagens. É impossível desligar, mesmo quando vamos jantar fora com os amigos.”, diz o guionista à revista “TV Mais”.

“A Face do Mal” é um dos projectos mais ambiciosos do autor. A novela começou a ser delineada na recta final de “Tempo de Viver” e a ideia esteve a amadurecer até agora. “Opto sempre por fazer uma coisa nova. ‘Ninguém como Tu’ era uma novela mais clássica, ‘Tempo de Viver’ era mais cáustica, amarga. Esta é um meio-termo entre as duas. Tem muitas surpresas. É uma novela com um tsunami de mistérios.”, conta.

A história principal centra-se numa grande família judia, os “Viana Levi” e nos gémeos “Vítor” e “Vasco”. “Não há um bom e outro mau. Há um gémeo mau e outro terrível e isso é muito difícil de fazer.”, esclarece o autor. Esses dois papéis serão desempenhados por Paulo Pires que já trabalhou com este autor em “Terra Mãe”, novela da RTP1. Irá caber ao autor a transmissão das poucas diferenças que existem entre ambos; “Um é mais simpático, sedutor, carismático e utiliza o charme para manipular as pessoas. O outro é inteligente, frio, calculista. Para o Paulo, é um trabalho fascinante.”, esclarece Rui Vilhena.

Os gémeos vão estar relacionados com a morte de várias pessoas à saída de um concerto de música clássica, o que sucede logo no primeiro episódio para criar suspense. “Para quem gosta de desvendar mistérios, esta novela é uma caixa de bombons, pois cada núcleo guarda um segredo. Até as pessoas que perdem a vida e, aparentemente não têm nada a ver umas com as outras, podem estar relacionadas sem ninguém saber.”, adianta o escritor.

As mensagens sociais ou a actualidade irão marcar presença na novela. Haverá famílias endividadas, um homem que sofre de xerodermia (Marco Delgado), união entre homossexuais e uma mulhaer que vai dar à luz depois de ser declarada morta cerebralmente. “É importante que quem vê a novela possa reflectir”, diz Rui Vilhena.

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