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Polémica no final de “Dizem Elas e Ele”

A Televisão
6 min leitura

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Anunciado na passada semana, o término da rubrica do Você na TV! promete ainda dar muito do que falar. É em declarações à TV 7 Dias desta semana que os comentadores se acusam e trocam picardias, depois de vários anos juntos a comentar o que se escrevia na imprensa.

“Na terça-feira chamaram-nos aos três, individualmente, ao gabinete do Luís Cunha Velho, que é o único que eu conheço, mas não era ele que lá estava, e a Rita disse: ‘Lili, não estou a chamá-la pelas melhores razões, mas sim porque devido à contenção de despesas a vossa rubrica fica só até ao fim do ano’. Por isso, eu vim embora”, começa por dizer Lili Caneças.

Já Manuel Luís Goucha defende o “Dizem Elas e Ele” era uma das rubricas mais faladas entre os telespetadores, tanto que “os comentários no Facebook mostram que a maior parte das pessoas era capaz de não gostar da rubrica… mas viam-na. A rubrica era para comentar as revistas, era uma brincadeira. O programa não tem rubricas fixas. E este final pode ter a ver com conteção de custos. As coisas são mesmo assim, terminam umas e começam outras”, explicou.

Apesar de tudo, Lili fez questão de deixar claro que o objetivo inicial deste espaço não era comentar as revistas cor-de-rosa: “Nunca foi essa a proposta, senão nem teria aceite, porque era uma coisa que não me interessava. Não tenho preconceito nenhum, até porque acho que se pode falar de tudo com dignidade. Foi-me apresentado que falaríamos de temas polémicos, da Visão e do Expresso. E a rubrica acabou por levar um caminho diferente”.

E o que diz a socialite sobre a sua relação com a colega Cinha Jardim: “Nunca fui amiga da Cinha, era uma pessoa que eu conhecia só de dizer olá”, começa por dizer, explicando em seguida sobre as picardias que existiam entre as duas: “Não era eu, de certeza. Aliás, num dos últimos programas, o Manuel até leu que uma pessoa estava a perguntar por que é que a Cinha era tão agressiva com a Lili. ‘Por que é que ela é sempre tão desagradável com a Lili, será por inveja?’ A Cinha estava sempre a dizer: ‘Ai por que não me deixas falar e por que é que tu é que falas?’”.

A entrada de Flávio Furtado na rubrica “Foi para provocar confusão”, acredita Lili, “tanto que eu conhecia lindamente o Flávio e, quando comecei a ouvir dizer o que ele dizia, eu só pensava que este não era o Flávio! A partir daí, a rubrica começou a seguir um sentido muito mais banal, muito mais brejeiro. Quando o Flávio começou, eu vi que era mesmo para abandalhar. Só vejo o que gosto, só oiço o que quero e só digo o que penso e, por isso, às vezes, quando ouvia o Flávio dizer coisas e até termos que me incomodavam e que eu nunca ouvi na minha vida, eu cortava, por isso sorria”.

Opinião diferente tem o cronista do social: “As pessoas já diziam que a Lili não deixava ninguém falar. E a Cinha está sempre a dizer que os jornalistas são maus e inventam. Eu passo-me, porque isto de se pôr figuras públicas a comentar o que sai na Imprensa… as pessoas nunca são imparciais. Porque elas são famosas e amigas de outras figuras, pelo que tentei ser sempre imparcial”. Ainda assim, Flávio Furtado já esperava este desfecho: “A rubrica não acabou por ter poucas audiências ou por desgaste, só que não há dinheiro. Mas, para nós também já era cansativo, porque há crise de notícias dos famosos e as nossas piadas já estavam esgotadas”, reconheceu.

A terminar, e questionada sobre se estava à espera deste fim, Lili Caneças frisou: “Não posso dizer que não houve vezes em que pensei que ‘não tenho nada a ver com este número, vou levantar-me e vou embora’. E uma ou duas vezes disse ao Manuel: ‘Hoje tocámos no fundo do poço’. E ele dizia-me: ‘só hoje?’ As pessoas perguntavam-me como é que eu me sujeitava a isto e eu respondia-lhes que o que eu digo não tem nada a ver com o que o Flávio e a Cinha dizem, mas de facto, eu também estava a participar. Acreditava sempre que as coisas iriam modificar-se, mas era constantemente provocada e pensava: ‘Não vou reagir’. O meu discurso era pedagógico e didático”. Segundo a socialite: “aparentemente isto não interessa para dar audiências, mas as pessoas não gostam quando há conflitos, coisas desagradáveis, pessoas a serem ordinárias umas com as outras e a tentarem rebaixar”.

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