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Marta Cardoso quebrou regras de “Perdidos na Tribo”

A Televisão
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Durante os dias em que esteve isolada do mundo concentrada apenas na tribo himba, na Namíbia, a antiga concorrente do Big Brother viu-se proibida pela produção de fazer chamadas telefónicas para o filho, em Portugal, apesar de, inicialmente, lhe terem garantido que lhe seria permitido.

“Não perguntei sobre o frio ou a fome. Para mim, o único fator decisivo era se poderia comunicar com o meu filho. Garantiram-me que sim e fiquei descansada”, começa por dizer à edição desta semana da revista TV Mais. Marta confiou no que os responsáveis da produção lhe disseram e nem quando o contrato que assinou dizia que as comunicações não existiriam desconfiou de que não cumprissem com o que lhe prometeram.

“Os dias passavam e nada. Perguntava constantemente quando poderia falar com o meu filho e a resposta era sempre a mesma: vamos tratar disso!”, começa por dizer, acrescentando: “Estávamos quase a chegar a meio do programa quando fui autorizada, uma única vez, e durante três minutos. Depois fui avisada que não poderia voltar a comunicar até ao final do programa”. Aqui, a revolta da jornalista fez-se ouvir e nem os argumentos “ridículos” que lhe deram a fizeram desistir: “Tinham a lata de dizer que não era possível porque não havia rede (ou satélite, neste caso), quando todos sabíamos que eles estavam em constante comunicação com Madrid e com a TVI, para receberem instruções. Estavam mesmo a gozar com a nossa cara”.

Insatisfeita com a situação, Marta Cardoso tudo fez para encontrar uma solução. E conseguiu. À semelhança de José Castelo Branco, também a vencedora de Circo das Celebridades tinha em seu poder o telemóvel pessoal: “Não nos foi retirado porque aquele lugar era tão longínquo que nem rede havia. Então autorizaram-nos a ficar com os telefones que serviam, pelo menos, como lanternas”. E foi aqui que Marta conseguiu o que tanto queria: “O Sérgio comentou que tinha visto uma senhora a falar ao telemóvel, a uns quilómetros dali. E eu, apesar de já ter experimentado apanhar rede em vários locais, nunca tinha sido bem-sucedida”. Até que o inesperado aconteceu e a jornalista encontrou um pouco de rede: “Fiquei histérica! Tinha tomado atenção para onde me levaram, quando fui falar no telefone de satélite. Era uma espécie de descampado… então procurei um espaço idêntico e, depois de muitos quilómetros, encontrei!”, afirmou, satisfeita.

O problema foi mesmo quando o telemóvel ficou sem bateria. E aí a solução foi mesmo a ajuda de Hevita, o fiel amigo de Sérgio, que levou os telemóveis para carregar, às escondidas, no acampamento da produção: “Eles ajudaram-me imenso. Até o Zé ficou feliz por mim. Isto foi fundamental para conseguir aguentar a segunda metade desta aventura…”. Até que, alguns dias depois, a produção apanhou o himba a carregar o aparelho e, furiosa com o que acontecera, retirou os dois telemóveis aos concorrentes, não sabendo, contudo, que estes realizaram várias chamadas para Portugal.

Hoje, questionada se o voltaria a fazer, mesmo pondo em risco a permanência de um dos nativos na tribo, Marta responde sem hesitar: “Voltava a fazê-lo! Não prejudiquei o programa e o meu filho está acima de tudo. Só tenho pena que tivéssemos sido descobertos porque o menino deixou de ter contacto comigo de repente e porque quase comprometíamos a posição do Hevita”, concluiu.

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