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José Alberto Carvalho confiante no futuro da TVI

A Televisão
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Chegou ao canal de Queluz de Baixo há quase dois meses, mas apareceu nos ecrãs pela primeira vez no início deste mês. Em entrevista à Notícias TV, o novo director de informação mostra-se confiante e empolgado com o futuro.

“Quero que a TVI faça o melhor jornalismo que conseguir fazer.”, começa por dizer José Alberto Carvalho, acrescentando em seguida que “acha completamente ofensivo” quem defende que foi convidado pela administração de Queluz de Baixo para tornar a informação menos incómoda: “A minha carreira fala por si, é completamente esclarecedora. E só alguém com uma atitude de má-fé ou com total falta de argumentos é que pode dizer uma coisa dessas. Estou cansado dessas insinuações de que estive na RTP no tempo do governo A, do governo B, do governo C.”, frisou.

Questionado sobre se seria esta a percepção que os portugueses poderiam ter tido ao mudar-se para a informação TVI, o jornalista foi peremptório: “Não, tenho a certeza que não. Esses raciocínios saem da cabeça de algumas pessoas e propagam-se apenas nos bastidores das redacções de Lisboa e da política de Lisboa. Os portugueses sabem bem ver a diferença. Até porque essa diferença lhes entra em casa diariamente. Basta ligar um botão para a diferença entrar, ou basta desligar um botão para a diferença sair. Hoje, há vários canais a entrar em casa das pessoas, há jornais, há internet nos telemóveis, há redes sociais. Hoje é impossível manipular as pessoas. Só se deixa manipular quem quer”.

Quanto à recepção que teve na redacção da TVI, “em alguns aspectos, superou as minhas melhores expectativas”, apesar de ter constatado “uma ou outra situação, um ou outro procedimento que não estava à espera”.

No que diz respeito ao futuro, José Alberto Carvalho tem os objectivos bem definidos: “Eu acho que o compromisso público que é assumido pela TVI enquanto empresa e pela redacção da TVI é muito significativo. Onde é que nós vamos chegar? Vai depender de nós. E eu quero que isso seja interiorizado por todos os jornalistas da TVI. Eu não quero ter desculpas e não quero que alguém tenha desculpas”, começa por dizer, acrescentando que o objectivo é mesmo ser líder na informação.

Haverá datas definidas? “Tenho, mas vou deixá-lo para mim. Ao longo da minha vida profissional tenho aprendido a moderar as expectativas. Não tanto as nossas, íntimas, mas aquelas que verbalizamos em público. Porque quem se comporta de má-fé ou não está connosco, terá sempre um argumento adicional para apresentar uma factura. Na RTP foram precisos vários anos de persistência, de trabalho conjunto que envolveu vários departamentos da empresa, para que se tivessem conseguido obter os resultados que se conseguiram. Isso foi altamente positivo e altamente mobilizador.”, concluiu.

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