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José Alberto Carvalho comenta postura da TVI face à GfK

A Televisão
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Ainda recentemente lançou críticas aqueles que não estavam satisfeitos com a medição da nova empresa responsável pelas audiências televisivas em Portugal e, dias depois, viu o canal de Queluz de Baixo “cortar relações” com a GfK. E é em entrevista recente à revista TV Guia que o diretor de Informação da TVI comentou a posição da estação face a toda esta polémica.

“A CAEM, onde estão todos os intervenientes do negócio, tem no seu seio uma comissão técnico-científica… Temos de olhar para os números com a certeza que a ciência nos dá. Agora, o problema é que isso não foi conseguido. Ao longo de março, a TVI aguardou, serenamente e com expectativa, que o painel ficasse mais próximo da realidade demográfica do País. Não aconteceu. Pelo contrário. As observações feitas pela TVI há um mês, quando deu o seu aval, foram ignoradas. Demos um mês, porque somos líderes de mercado e encaramos a nossa relação com os intervenientes do mercado numa perspectiva de responsabilidade e estabilidade. Infelizmente, o que se verifica é que o mercado ficou mais instável e que se abateu um conjunto de dúvidas que é mau para todos. Além de que problemas técnicos, falhas e omissões aumentam em vez de diminuir. Aguardámos um mês. Passado este tempo, e tendo constatado que as observações foram ignoradas, a empresa decidiu ignorar os valores da GfK”, começa por dizer José Alberto Carvalho.

Mas o jornalista fez ainda questão de defender que “o problema não está no sistema” e no facto de ter sido o mais barato. “Até pode ser comprado em Silicon Valley. Esse nunca foi um problema. É melhor deixar falar quem sabe do assunto. O problema tem que ver com a representação do painel, da amostra: se o conjunto de pessoas em cujas casa foi instalado o audímetro representa, ou não, de forma fiável, a realidade portuguesa. E isso não aconteceu…”, frisou o pivô do Jornal das 8.

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